Cartaz de cinema

Doclisboa apresenta a 18ª edição que decorre ao longo de seis meses

Publicado em 13 Out. 2020 às 19:08, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Festivais de cinema)

Doclisboa apresenta a 18ª edição que decorre ao longo de seis meses

A programação inclui 206 filmes de 49 países com 31 estreias mundiais.

Foi apresentada segunda-feira, na Culturgest, a programação completa do 18.º Doclisboa que conta com 206 filmes, 31 estreias mundiais e 30 estreias internacionais, repartidas ao longo dos seis meses, entre outubro de 2020 e março de 2021. Um modelo que, segundo os organizadores, "parte da necessidade de potenciar os espaços públicos de encontro, a experiência coletiva da arte cinematográfica e a sua contribuição para a reconstrução e fortalecimento social".

Dividido em seis partes, que o Doclisboa designa como "momentos", o 18.º Doclisboa começa a 22 de outubro.

Datas e designações das seis partes do 18.º Doclisboa

  • Sinais (22 de outubro a 1 de novembro)
  • Deslocações (5 a 11 de novembro)
  • Espaços de Intimidade (3 a 9 de dezembro)
  • Ficaram Tantas Histórias por contar  14 a 20 de janeiro)
  • Arquivos do Presente(4 a 10 de Fevereiro)
  • De onde venho, para onde vou (4 a 10 de Março)

No primeiro momento do festival, entre 22 de outubro e 1 de novembro, será exibida uma selecção de cinco filmes representativos da programação pensada para cada um dos momentos: "Mon Amour", de David Teboul; "É Rocha e Rio, Negro Leo", de Paula Gaitán; "Guerra", de José Oliveira e Marta Ramos, "Chelas Nha Kau", do colectivo Bataclan 1950 e Bagabaga Studios - os dois últimos com estreia mundial no Doclisboa; e "Kubrick by Kubrick", de Gregory Monro.

O primeiro momento do Doclisboa fica completo com a anunciada retrospectiva "A Viagem Permanente – O Cinema Inquieto da Geórgia", o Ciclo "Corpo de Trabalho", a sessão de abertura com "Nheengatu – A Língua da Amazónia", de José Barahona, e duas sessões especiais do Cinema de Urgência programadas pelo colectivo Mentuwajê Guardiões da Cultura e pela SOS Racismo.

O segundo momento do Doclisboa tem prevista a exibição dos mais recentes filmes de Maria Clara Escobar, Luciana Fina, Mouaad el Salem e Cláudia Varejão.

Ao longo dos meses seguintes, o festival terá as estreias mundiais de "A Vida em Comum", de Diogo Pereira, "Visões do Império", de Joana Pontes e apresentará filmes como "Mata-Ratos ao Vivo na Academia de Linda-a-Velha", realizado por Patrick Mendes, ou "Medium", de Edgardo Cozarinsky; e exibirá ainda as últimas obras de Paula Gaitán, Frederick Wiseman e Radu Jude.

As sessões terão lugar nas salas de cinema de Lisboa (Culturgest, Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa e Cinema Ideal), com excepção das secções Verdes Anos e do programa histórico do Corpo de Trabalho, que estarão disponíveis em dafilms.com, entre 22 de outubro e 3 de novembro.

Este ano, o Nebulae, a área do Doclisboa dedicada à indústria, decorrerá exclusivamente nas plataformas online, oferecendo um conjunto de actividades, encontros e oportunidades para o desenvolvimento da criação e produção do cinema independente.

A programação completa está disponível no site do festival.