Cartaz de cinema

"Criminologia Forense" - a história da investigação e ciência forense no Crime + Investigation

Publicado em 22 Jun. 2020 às 11:38, por filmSPOT, em Notícias de televisão e séries (Temas: Estreias)

"Criminologia Forense" - a história da investigação e ciência forense no Crime + Investigation

Uma minissérie em três episódios produzida pela BBC acompanha a história da investigação e ciência forense desde o século XIX até aos dias de hoje.

O canal Crime + Investigation propõe uma viagem de 200 anos para compreender a história da ciência forense e a forma como estudos antigos influenciaram a investigação criminal dos dias que correm, com a estreia de "Criminologia Forense", domingo, 28 de junho, pelas 22h30.

Recorrendo a casos antigos, a série em três episódios, produzida pela BBC, pretende explicar como, a partir de vestígios de ADN, é possível recriar a cara de um assassino, ou como a análise ao cabelo pode revelar onde o endereço de alguém.

Apresentado pela cirurgiã e escritora Gabriel Weston, "Criminologia Forense" mostra ainda técnicas atuais e a forma como se examinam alguns dos casos mais estranhos existentes nos arquivos da investigação forense passíveis de aplicação a casos reais.

Cada caso é enquadrado no respetivo contexto histórico, revelando uma visão ampla da ciência, tecnologia e cultura, que resulta em descobertas-chave. Quer seja através da análise a impressões digitais, ou a fibras, ou do escrutínio a pistolas e venenos.

 

Resumo dos episódios:

Uma questão de identidade

Domingo, 28 de junho, às 22h30

O primeiro episódio analisa a dificuldade em identificar o corpo num homicídio. A questão da identidade é um ponto de partida crucial para a investigação. De ossos carbonizados a corpos completamente dissolvidos em ácido, a cada novo caso, por mais horrendo que seja, a ciência tem de se adaptar para identificar tanto a vítima como o assassino. Através da abordagem a quatro casos, Gabriel revela as inovações científicas que inclinaram a balança da justiça a favor do detetive - e ajudaram a capturar os assassinos.

Em primeiro lugar, Gabriel investiga o uso dos dentes e marcas de dentadas para identificar uma vítima ou assassino, começando com um caso problemático na Harvard Medical School em 1849. Depois, traça a história do uso da entomologia (o estudo dos insetos) para identificar a hora da morte - uma peça crucial de evidência que ajudou a identificar o assassino e as vítimas quando uma horrível coleção de partes do corpo não identificáveis foi descoberta num rio em Moffat, em 1935.

Gabriel fala com o professor Sir Alec Jeffreys, o geneticista pioneiro na técnica de criação de perfis de DNA. Inicialmente usada para estabelecer a paternidade num processo de imigração, a aplicação dessa descoberta revolucionária ao campo da investigação criminal foi estabelecida de imediato. Esses métodos conduziram a uma estreia mundial - a primeira condenação apenas com base em provas de DNA.

Num exemplo da vanguarda da ciência forense, Gabriel experimenta também uma nova técnica em desenvolvimento - o ajuste molecular, que usa apenas o DNA de alguém para criar uma imagem do seu rosto.

Vestígios de Culpa

Domingo, 5 de julho às 22h30

Haverá sempre quem pense que pode cometer o crime perfeito. Na realidade, é praticamente impossível não deixar vestígios. Impressões digitais, cabelos, fibras e sangue podem levar ao assassino. No segundo episódio, a cirurgiã Gabriel Weston explora casos resolvidos examinando os menores vestígios de provas forenses, desde o primeiro caso de homicídio resolvido no Reino Unido com base em impressões digitais, até os padrões de salpicos de sangue num quarto que ajudaram a corrigir uma condenação.

Além de olhar para o passado, Gabriel investiga as técnicas de ponta que se mostram vitais para capturar os assassinos de hoje. Surpreendentemente, a ciência forense consegue agora detectar com precisão onde alguém atravessou uma área do tamanho da Escócia, com base em nada mais do que o solo preso ao sapato de um suspeito.

Instrumentos de Homicídio

Domingo, 12 de julho às 22h30

Onde há um assassinato, há geralmente uma arma. É uma peça chave que pode conter todas as pistas necessárias para capturar o criminoso e descobrir a mente do assassino. No último episódio, Gabriel investiga os avanços forenses que elevaram a arma do crime do mero papel de prova ao de testemunha principal.

O arsénico, a arma indetectável de escolha no século XIX, foi exposta como arma do crime com um simples teste químico, e marcas distintas deixadas no crânio da vítima levaram os detetives à arma do crime e ao assassino.

Gabriel olha também para o futuro e para os últimos avanços na área forense. Cientistas desenvolveram uma técnica de digitalização 3D a laser que pode ser usada para reconstruir a sequência exata de acontecimentos no local de um tiroteio e decifrar se os disparos foram efetuados em autodefesa, ou tiveram intenção criminosa. Por fim, Gabriel investiga as análises químicas pioneiras que agora podem determinar em que lugar do mundo alguém esteve, apenas com base em alguns fios de cabelo.