Warner anuncia resultados positivos para a estreia de "Tenet" nos cinemas

A Warner Bros. está contente com os números do fim de semana de estreia de "Tenet". Num comunicado à imprensa, o estúdio aponta para uma estimativa superior a 53 milhões de dólares em receita bruta de bilheteira nos 41 mercados onde o filme foi lançado.

Mesmo com as limitações à lotação das salas e o receio por parte de alguns espectadores, o filme de Christopher Nolan conseguiu um primeiro resultado que ultrapassa as melhores expectativas do estúdio.

Em termos individuais, o Reino Unido terá sido o maior mercado com $7,1M, seguido da França, com $5,7M, Coreia do Sul com $5M e a Alemanha com $4,2M. O estúdio não divulgou parcelas respeitantes a outros países. Os números em Portugal só serão conhecidos amanhã, segunda-feira, quando for publicado o habitual relatório do Instituto do Cinema e Audiovisual.

Quanto à situação nos dois maiores mercados mundiais, a estreia nos EUA está marcada para 3 de setembro, com algumas sessões de pré-lançamento a terem lugar a 31 de agosto. No entanto, as salas das duas cidades mais importantes, Los Angeles e Nova Iorque, permanecem encerradas. Na China, onde as idas ao cinema parecem estar novamente a arrancar, "Tenet" estreia a 4 de setembro.

Toby Emmerich, Warner Bros. Pictures Group chairman proferiu as seguintes declarações a propósito da abertura de "Tenet"

Começamos de forma fantástica a nível internacional e não poderíamos estar mais satisfeitos. Christopher Nolan, mais uma vez, apresentou um filme digno de ser visto num grande ecrã, e estamos muito empolgados por o público em todo o mundo estar a ter a oportunidade de ver "Tenet". Obrigado aos nossos parceiros da exibição pelo seu grande esforço em reabrir os cinemas de forma segura e com distanciamento social. Dadas as circunstâncias sem precedentes deste lançamento global, sabemos que correr uma maratona e não um sprint, por isso esperamos uma longa carreira mundial para este filme  ao longo de muitas semanas.

"Tenet" foi adiado por várias vezes desde o início da pandemia até ser tomada a decisão de avançar com a estreia internacional adiante dos Estados Unidos que continua com dificuldades para reduzir o número de infeções da nova doença. O realizador Christopher Nolan defendeu a necessidade de fazer chegar o seu filme às salas de cinema, descartando a opção tomada pela Disney que se prepara para levar "Mulan" - outro filme em que se apostava para impulsionar a reabertura - diretamente para a plataforma de streaming Disney Plus, sem passagem pelas salas.