Publicado em 6 Abr. 2012 às 11:28, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Cinema Norte-Americano, Primeiro olhar)
A atriz australiana Nicole Kidman está em negociações para desempenhar o papel de Grace Kelly, a estrela de Hollywood que veio a tornar-se princesa do Mónaco.
Nicole Kidman está muito perto de assinar contrato para desempenhar o papel de uma das personagens mais conhecidas de Hollywood e da realeza europeia.
O projecto independente que pretende levar Grace Kelly ao grande ecrã é da responsabilidade do produtor francês Pierre-Ange Le Pogam, um dos fundadores da Europacorp - que nos trouxe "Busca Implacável" (Taken), ou "The Lady - Um Coração Dividido" (The Lady). A notícia foi publicada hoje na edição online do jornal norte americano The Hollywood Reporter.
O realizador será Oliver Dahan, o mesmo da biopic "La Vie en Rose" sobre a vida da cantora Edith Piaf.
O argumento irá focar um período conturbado da história do principado do Mónaco. Em 1962, a França quis impôr um novo imposto aos cidadãos monegascos e às empresas sediadas naquele paraíso fiscal. Reinier recusou e as relações entre os dois vizinhos azedaram. Grace Kelly terá tido um papel fundamental na resolução da crise com uma série de manobras de bastidores que salvaram o regime do príncipe Rainier.
Ainda de acordo com o The Hollywood Reporter, o filme tem um orçamento anunciado de 15 milhões de dólares e pretende replicar o tom de "O Discurso do Rei".
Nicole Kidman, nasceu no Havai, filha de pais australianos, e tornou-se conhecida com a presença no thriller "Calma de Morte" (Dead Calm), de 1989. Após o sucesso do filme de Phillip Noyce, tornou-se cabeça de cartaz em "Disposta a Tudo" (To Die For), 1995 e obteve uma série de êxitos em "Magia e Sedução" (Practical Magic), 1998 e "De Olhos Bem Fechados" (Eyes Wide Shut), 1999.
Em 2002 ganhou o Oscar para melhor atriz pelo papel em "As Horas", ao lado de Julianne Moore e Meryl Streep, num filme de Stephen Daldry.
Grace Kelly foi uma das atrizes mais populares em Hollywood durante os anos 50 e tornou-se uma das favoritas de Alfred Hitchcock. Foi protagonista em três filmes marcantes: "Chamada Para a Morte" (Dial M For Murder), de 1954; "A Janela Indiscreta" (Rear Window), também de 1954; e "Ladrão de Casaca" (To Catch a Thief), de 1955).
Ganhou um Oscar para melhor atriz em 1954 pelo papel em "Para Sempre" (Country Girl), ao lado de Bing Crosby.
Abandonou a representação pouco tempo após o casamento com o Príncipe Rainier do Mónaco, em 1955. Teve três filhos que se tornaram presença quase constante nas revistas de sociedade: Caroline, Albert e Stephanie.
Morreu em 1982, na sequência de um ataque cardíaco que provocou o despiste da viatura que ia a conduzir.