Marylin Manson reage a acusações de Evan Rachel Wood

O músico Marylin Manson respondeu às acusações da atriz Evan Rachel Wood e de outras quatro mulheres, publicadas segunda-feira.

É óbvio que a minha arte e a minha vida sempre atraíram controvérsia, mas estas afirmações recentes sobre mim são horríveis distorções da realidade. Os meus relacionamentos íntimos foram sempre inteiramente consensuais com parceiros que pensam como eu. Independentemente de como - e por que razão - outras pessoas escolheram deturpar passado, esta é a verdade.

Evan Rachel Wood confessou em 2016 ter sido vítima de abusos e agressões. Na altura limitou-se a dizer que se tratava de alguém proeminente. Numa entrevista à Rolling Stone chegou mesmo a dizer que os abusos sexuais de que foi vítima foram "um de muitos factores" que contribuíram para tentar suicidar-se aos 22 anos.

Esta segunda-feira, revelou que foi Marylin Manson o alegado agressor que a terá "violado duas vezes" e "submetido a uma lavagem cerebral". A protagonista da série "Westworld" acrescentou que também está farta de viver com "medo de retaliações, calúnias, ou chantagens".

Wood teve uma relação com Manson entre 2006 e 2010.

Consequências imediatas das acusações, a Loma Vista Recordings afirma que não irá promover o álbum mais recente de Manson e descarta trabalhar com ele de futuro; um episódio da série "Creepshow", do site de streaming Shudder, não será emitido; e o canal Starz mandou cortar as cenas com Manson de um episódio futuro da temporada 3 de "American Gods".

Outro desenvolvimento do caso surgiu através da senadora estadual Susan Rubio que pediu ao procurador-geral dos EUA que fale com as pessoas em causa e mande investigar as alegações apresentadas. Evan Rachel Wood voltou a recorrer às redes sociais para divulgar a carta da legisladora onde esta afirma

Os indivíduos que se envolvem neste género de abuso costumam ser infratores em série. Se estas alegações forem verdadeiras e nenhuma investigação for realizada, estaremos a abandonar as vítimas e a permitir que um possível criminoso continue a abusar de inocentes. Isso não deve acontecer.