Publicado em 14 Fev. 2016 às 21:32, por António Quintas, em Notícias de cinema (Temas: Bastidores)
Na quarta-feira, um acesso de histeria digital ocorreu quando foi anunciada a publicação do texto da peça "Harry Potter and the Cursed Child". Por todo o lado se falava num novo livro, o oitavo da série, alguns referiam as palavras mágicas "prequela" e "sequela", e toda a gente soltou pequenos gritos agudos.
No dia seguinte, a autora JK Rowling usou o twitter para refrear os ânimos da populaça.
Ou seja: "Sejamos claros! O argumento de "Cursed Child" será publicado. Não é um novo livro. Não é uma prequela."
A estreia da peça "Harry Potter and the Cursed Child" ocorrerá num teatro do West End, em Londres, durante o proximo verão. O texto ficará disponível através da editora Scholastic a 31 de julho, o aniversário de Harry Potter.
A Scholastic, desde sempre a editora responsável pelas aventuras do jovem feiticeiro, diz na comunicação à imprensa onde anunciou a publicação do texto da peça de teatro:
"Sempre foi difícil ser Harry Potter e o tempo não tornou as coisas mais fáceis agora que é um funcionário com excesso de trabalho do Ministério da Magia, marido e pai de três filhos em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar onde pertence, Albus, o filho mais novo, tem de lutar com o peso de um legado familiar que nunca desejou. Enquanto o passado e o presente se fundem ameaçadoramente, ambos, pai e filho, descobrem uma verdade desconfortável: que por vezes, as trevas surgem de lugares inesperados."
Recapitulando: é um novo livro, mas não é um novo livro.
Além deste novo texto do universo Potter, em novembro estreia no cinema "Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los" que expande a narrativa para o lado de Newt Scamander, autor de um dos livros usados pelos estudantes de Hogwarts e passado em Nova Iorque, nos anos 30 do século XX.
Recentemente, a Sra. Rowling acrescentou também novas escolas de feitiçaria ao mundo que criou e que poderão bem servir de tema para outros trabalhos literários, teatrais, ou cinematográficos.