Yorgos Lanthimos e Emma Stone lançam-se de cabeça no feminismo steampunk de "Poor Things"

O realizador grego Yorgos Lanthimos volta a colaborar com a atriz americana Emma Stone em "Poor Things", que promete ser uma mistura de terror gótico feminista de visual steampunk, comédia negra e sátira social. O filme, que tudo indica será apresentado no Festival de Cinema de Veneza, no final do verão, é baseado no romance homónimo do escritor e ilustrador escocês Alasdair Gray, que reimagina o clássico "Frankenstein", de Mary Shelley.

"Poor Things" relata a inesperada evolução de Bella Baxter (Stone), uma mulher ressuscitada pelo brilhante e heterodoxo médico Godwin Baxter (Willem Dafoe). Sob a proteção de Baxter, Bella quer aprender. Sedenta por conhecer o mundo, foge com Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo), um advogado elegante e debochado, numa aventura vertiginosa. Livre dos preconceitos do seu tempo, Bella cresce firme no propósito de defender a igualdade e a libertação.

O argumento é de Tony McNamara, que já tinha trabalhado com Lanthimos e Stone em "A Favorita", a comédia de época que valeu a Stone uma nomeação ao Óscar de melhor atriz. McNamara também é o criador da série "A Grande", que retrata a ascensão da imperatriz russa Catarina, a Grande.

"Poor Things" relata a inesperada evolução de Bella Baxter (Stone), uma mulher ressuscitada pelo brilhante e heterodoxo médico Godwin Baxter (Willem Dafoe). Sob a proteção de Baxter, Bella quer aprender. Sedenta por conhecer o mundo, foge com Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo), um advogado elegante e debochado, numa aventura vertiginosa. Livre dos preconceitos do seu tempo, Bella cresce firme no propósito de defender a igualdade e a libertação.

Antigo jogador profissional de basquetebol, Yorgos Lanthimos surgiu nos radares cinéfilos em 2009, com "Canino", que lhe valeu o triunfo na secção Um Certo Olhar do Festival de Cannes e a presença entre os cinco nomeados para o Oscar de melhor filme internacional.

Em 2011, com "Alps", ganhou o prémio de melhor argumento no Festival de Veneza.

A primeira experiência nas produções em língua inglesa surgiu em 2015 com a comédia absurda "A Lagosta", Prémio do Júri em Cannes, nesse ano.   

Três anos depois, "A Favorita", ganha o Grande Prémio no Festival de Veneza e recebe dez nomeações para os Óscares, com Olivia Colman a ganhar o prémio de melhor actriz e Emma Stone nomeada entre as secundárias.