Publicado em 10 Nov. 2019 às 20:55, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Indústria cinematográfica, Celebridades, Bastidores)
O realizador pedia compensação pela rescisão antecipada do contrato que tinha com a Amazon Studios.
Um acordo entre Woody Allen e a Amazon pôs fim ao processo judicial que opunha as duas partes. Não foram revelados detalhes, ou valores, do acordo.
O processo deu entrada em fevereiro, num tribunal nova-iorquino. Allen queixava-se de quebra injustificada de contrato.
Inicialmente, o estúdio comprometera-se a distribuir quatro filmes do realizador. O contrato incluia um pagamento mínimo garantido de 68 milhões de dólares. No entanto, o ressurgimento das acusações de abuso sexual à filha adotiva Dylan Farrow, em 1992, quando ela tinha apenas sete anos, e comentários de Allen acerca do escândalo de assédio envolvendo Harvey Weinstein e de uma possível "caça às bruxas", conduziram à rescisão unilateral do contrato do lado da Amazon, que considerou terem as afirmações "sabotado e prejudicado o esforço de promoção dos filmes", reduzindo o seu valor comercial.
Allen, de 83 anos, negou sempre as acusações de abuso que nunca chegaram a tribunal.
O mais recente filme de Woody Allen, "Um Dia de Chuva em Nova Iorque", o primeiro que deveria fazer parte do acordo com a Amazon, estreou apenas em salas de cinema fora dos EUA e ainda não tem distribuidor na América do Norte.