Publicado em 29 Jun. 2016 às 17:26, por filmSPOT, em Notícias de televisão e séries
A maior prova de ciclismo do mundo está de volta a partir de 2 de julho para a 103ª edição, com transmissões diretas nos canais Eurosport e comentários de Luís Piçarra, Olivier Bonamici e Paulo Martins.
O Eurosport transmite as 21 etapas da corrida, uma maratona de mais de 80 horas de ciclismo que começa ainda antes das primeiras pedaladas.
Na quinta-feira, 30 de junho, pode ver a apresentação das equipas participantes no Eurosport 1, a partir das 17h15. A competição começa no sábado, 2 de julho, às 11h45.
Com cobertura diária, os canais Eurosport vão emitir os melhores momentos do dia anterior e ainda o programa "Tour de França Extra", no Eurosport 1, duas vezes por dia, imediatamente antes e depois de cada etapa. Greg LeMond, Juan Antonio Flecha, Laura Meseguer e Ashley House vão analisar tudo o que aconteceu e entrevistar os grandes nomes do pelotão. "Le Tour by Lemond", um programa de 45 minutos, traz a opinião do antigo ciclista Greg LeMond, as reações e declarações dos corredores, gráficos, estatísticas e imagens gravadas nos bastidores. Em Portugal, a emissão da Volta a França será acompanhada pelo habitual trio Luís Piçarra, Paulo Martins e Olivier Bonamici.
"Nada substitui a Volta a França, pelo peso da tradição e porque os melhores ciclistas do mundo participam", diz Bonamici, acrescentando que "se existisse uma classificação dos melhores ciclistas, como há no ATP para o ténis, podíamos dizer que a Volta a França é a única grande volta em que participam os cinco melhores do mundo: Chris Froome, Nairo Quintana, Alberto Contador, Fábio Aru e Vincenzo Nibali. O mesmo acontece com os sprinters. A Volta a França é a prova em que ficamos a saber quem é o melhor sprinter da atualidade. O Tour continua a ser o palco dos grandes campeões desta modalidade tão bonita que é o ciclismo."
Rui Costa (Lampre-Merida) e Nelson Oliveira (Movistar) são os representantes portugueses no pelotão do Tour. Para Rui Costa, a missão é diferente dos dois últimos anos, onde chegou com a responsabilidade de liderar a formação italiana. Como o próprio admitiu em entrevista ao Eurosport, no início de abril, "a ideia é ir livre de pressão e tentar ganhar uma etapa, pois é difícil saber até que ponto o meu corpo se adapta bem a uma corrida tão exigente de três semanas. Considero que é mais importante e mais visível uma vitória de etapa do que um 10º lugar".
Já Nelson Oliveira, que renovou o título nacional de contrarrelógio em Braga, regressa após recuperar da fratura da clavícula no Paris-Roubaix. Oliveira vai ser mais um dos homens ao serviço do favorito Nairo Quintana, terá duas hipóteses de brilhar na sua especialidade, a correr sozinho contra o tempo.
A Etapa 1 da Volta a França arranca no dia 2 de Julho com emissão em direto a começar às 11h45 no Eurosport 1. As etapas seguintes serão também transmitidas em direto no Eurosport 1, mas a partir das 13h15.
A Volta à França 2016 começa com visitas a locais históricos. A partida dá-se do majestoso mosteiro de Mont-Saint-Michel e a chegada tem lugar em Utah Beach, uma das praias onde decorreu o desembarque das tropas aliadas no D-Day, a 6 de junho de 1944.
As quatro tiradas iniciais estão reservadas aos sprinters. O primeiro teste com montanha a sério só chega na quinta etapa onde os corredores vão enfrentar cinco subidas de terceira e segunda categoria nos derradeiros 70km.
A entrada nos Pirinéus dá-se na etapa 7 com os 12km de ascensão da primeira categoria no Col d'Aspin, seguida de uma vertiginosa descida para o Lac de Payolle. Seguem-se mais dois dias de duras subidas. Ao Tourmalet e ao Peyresourde, segue-se a habitual visita a Andorra onde o pelotão irá enfrentar, entre outras, a subida de Arcalis e cumprir o primeiro dia de repouso. A corrida é retomada com uma dolorosa montanha de primeira categoria logo a abrir a etapa 10 e uma sucessão de pequenas colinas para fim de festa.
Após uma 11ª etapa para matar a sede de vencer aos sprinters ainda presentes, o dia da Bastilha brinda o pelotão com a mítica chegada ao Mont Ventoux, quase 16km de subida constante, com uma pendente média de 8,8% que raramente baixa dos 7,5 a 8% de inclinação e que serve de aperitivo para um contrarrelógio longo e cheio de subidas e descidas.
A partir daqui, são raras as oportunidades para relaxar. A etapa 15 reúne três montanhas de 2ª e 3ª com duas de 1ª e a categoria especial do Grand Colombier. Não termina em alto, mas dará grandes oportunidades para fazer diferenças. Uma breve ida até à cidade suíça de Berna antes dos Alpes e em menos de nada o pelotão está a enfrentar a escalada até à barragem de Finhaut-Emosson que termina com terríveis pendentes acima dos 10%. No dia seguinte, há novo contrarrelógio híbrido, com uma forte componente de cronoescalada. As jornadas alpinas terminam com dois dias repletos de categorias especiais o onde se vai passar pela vizinhança do Mont Blanc.
Tudo isto culminará num final apoteótico nos Campos Elíseos, em Paris, a 24 de julho, que irá coroar o sucessor de Chris Froome.
Etapa | Tipo de Etapa | Data | Percurso Distância