Publicado em 6 Set. 2020 às 00:51, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Festivais de cinema, Cinema Português)
A realizadora Maya Da-Rin vence o Grande Prémio de Longa Metragem do IndieLisboa 2020, com o filme "A Febre", que explora as pressões de um modo de vida urbano e moderno.
O filme acompanha Justino (Regis Myrupu), um homem de quase quarenta anos que trabalha como guarda no porto de Manaus, nas margens do rio Amazonas. Justino é de uma comunidade indígena na floresta, que ele abandonou há décadas.
A filha adulta está prestes a partir para Brasília para estudar medicina. Uma estranha febre abate-se sobre Justino ao ouvir a notícia e, ao mesmo tempo, uma fera não identificada começa a assombrar o bairro onde ele mora.
Ainda na Competição Internacional, "Victoria", de Isabelle Tollenaere, Liesbeth De Ceulaer e Sofie Benoot, com o Prémio Especial do Júri.
"O Fim do Mundo", de Basil da Cunha, recebeu o Prémio para Melhor Longa Metragem Portuguesa, enquanto o Prémio de Melhor Realização para uma Longa Metragem Portuguesa foi atribuído a "A Metamorfose dos Pássaros", de Catarina Vasconcelos.
O Prémio para a Melhor Curta Metragem Portuguesa foi atribuído a "Meine Leibe", de Clara Jost. Por fim, o Prémio Novo Talento foi para "Corte", de Bernardo e Afonso Rapazote, e o Grande Prémio de Curta Metragem foi entregue a "Tendre", de Isabel Pagliai.
O festival prolonga-se até 11 de Setembro com sessões adicionais no Cinema Ideal, onde serão exibidos os filmes premiados, e na Cinemateca Portuguesa, com projecções de filmes pertencentes às retrospectivas de Ousmane Sembène e 50 Anos do Forum Berlinale.