Publicado em 22 Jan. 2017 às 16:11, por filmSPOT, em Notícias de televisão e séries (Temas: Bastidores)
A aplicação de Lucille nos crânios de Abraham (Michael Cudlitz) e Glenn (Steven Yeun) não agradou a toda a gente. As mortes destas duas personagens importantes no primeiro episódio da sétima temporada de "The Walking Dead", filmadas com requintes de malvadez e detalhe, provocaram pelo menos uma dúzia de queixas no organismo regulador da televisão nos EUA. Um artigo publicado no Daily Dot, mostra que houve quem se confessasse traumatizado para a vida e prometesse não voltar a ver episódios futuros; e quem considerasse os vídeos de decapitações do Estado Islâmico menos difíceis de ver.
A produtora Gale Anne Hurd admite ter existido um esforço para diminuir a violência após as críticas recebidas. Falando num dos paineis do encontro de executivos de televisão, que decorreu em Miami, Hurd refere, em declarações citadas pelo Variety: "conseguimos olhar para os comentários acerca do nível de violência. Fizemos decrescer esse tom nos episódios que ainda estavam a ser filmados para o resto da temporada".
Mesmo assim, no oitavo episódio, Negan voltou a fazer das suas e a cena do diálogo com Spence terminou com a evisceração desta personagem.
À Entertainment Weekly, Andrew Lincoln, o ator que interpreta Rick Grimes, promete mais "leveza" e o fim do estado de choque a que Negan conduziu a personagem: "Há uma espécie de liberdade nele, um sentimento que vem de perder tudo. E também a emoção da luta. Ele está de volta." Nos próximos episódios a série caminhará para uma guerra aberta com os Salvadores e o seu líder, à medida que Rick põe em marcha o plano de unir as forças de Alexandria com as do Reino e de Hilltop.
A segunda parte da sétima temporada de "The Walking Dead" começa a 12 de fevereiro. Em Portugal é transmitida pelo canal FOX.