"Stop Making Sense" regressa aos cinemas

A A24 anunciou hoje o regresso do documentário "Stop Making Sense" às salas de cinema. Estreado originalmente em 1984, o filme de Jonathan Demme foi construído a partir de quatro concertos dos Talking Heads no Pantages Theatre em Hollywood, em dezembro de 1983, espectáculos que integraram a digressão promocional do álbum "Speaking in Tongues".

É considerado por muitos críticos como um dos melhores filmes de concertos de todos os tempos.

O estúdio independente A24, responsável, entre outros, pelo recente vencedor dos Óscares, "Tudo em Todo O Lado ao Mesmo Tempo", adquiriu os direitos de "Stop Making Sense" e pretende relançar o filme nas salas numa versão restaurada e remasterizada em 4K.

"Stop Making Sense" colocou em palco os quatro elementos da banda, David Byrne, Tina Weimouth, Chris Frantz e Jerry Harrison, com o apoio de um fantástico conjunto de músicos e vocalistas que incluia o guitarrista Alex Weir, o percussionista Steve Scales, o teclista Bernie Worrell e as cantoras Lynn Mabry e Ednah Holt.

Além dos temas de "Speaking in Tongues", lançado no verão de 1983, como "Girlfriend is Better", ou "Burning Down the House", o filme inclui a interpretação ao vivo dos maiores sucessos da banda, desde o primeiro single, "Psycho Killer", a "I Zimbra", "Once in a Lifetime", ou "Crosseyed and Painless", e ainda "Genius of Love" dos Tom Tom Club (a banda do casal Tina e Chris) e dois temas de "The Catherine Wheel" compostos por Byrne para o espectáculo da coreógrafa Twyla Tharp.

Célebres ficaram momentos como a entrada de David Byrne a solo no início do filme para interpretar "Psycho Killer" com a ajuda de uma caixa de ritmos, o conselho "se dançarem percebem melhor as letras" e o gigantesco fato branco que Byrne usa em "Girlfriend is Better" e que reaparece agora na promo onde a A24 anuncia o projeto de restauro de "Stop Making Sense".