Publicado em 4 Jul. 2020 às 15:56, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Rumores)
O projeto ainda não foi confirmado pela Disney e a história será independente das aventuras de Jack Sparrow.
Margot Robbie será a protagonista de um novo filme de piratas com um elenco principal essencialmente feminino e inspirado em "Piratas das Caraíbas", adianta o The Hollywood Reporter. A argumentista será Christina Hodson, que assinou a história de "Birds of Prey", sequela das aventuras da personagem Harley Quinn, pertencente ao universo DC Comics, também liderada por Robbie.
A Disney ainda não emitiu uma confirmação oficial do projeto.
A mesma notícia diz que a produção de ambos os projetos ficará a cargo de Jerry Bruckheimer, apesar de não estar prevista qualquer relação em termos narrativos com as histórias de Jack Sparrow nem com o reboot de "Piratas das Caraíbas" em desenvolvimento por Ted Elliot e Craig Mazin (criador da minissérie "Chernobyl").
O último filme de piratas saído dos estúdios norte-americanos com uma mulher protagonista foi "Cutthroat Island", encabeçado por Geena Davis, em 1995.
Na altura, custou quase 100 milhões de dólares, o equivalente a perto de 170 milhões a custos atuais, e colocou os últimos pregos no caixão da uma muito endividada Carolco Pictures, o estúdio independente de onde sairam grandes sucessos de bilheteira dos anos 80 e 90, como "Terminator 2", "Total Recall", "Basic Instinct", "Stargate" e os primeiros três "Rambo". Logo a seguir, uma sucessão de maus investimentos e falhanços junto do público - de que o filme de piratas foi apenas o derradeiro ato - ditaram a sua falência.
Hoje, espera-se que os tempos e o público estejam diferentes. Existe uma tendência crescente em Hollywood para dar maior protagonismo às atrizes, como reposta a justificadas pressões por parte do setor e da opinião pública.
A moda de criar versões de sucessos de bilheteira estabelecidos com mulheres como protagonistas surgiu com "Ghostbusters" em 2016 e continuou em 2018 com "Ocean's 8", algo que não é visto de forma unânime como uma opção positiva, mas parece ainda fazer escola entre estúdios e produtores, muitas vezes desejosos de aliviar consciências e calar protestos.