Publicado em 11 May. 2025 às 17:12, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Festivais de cinema, Cinema Português, Cinema Africano)
O filme da zambiana Rungano Nyoni venceu a competição internacional de longas-metragens, enquanto "Hanami" de Denise Fernandes triunfou na secção dedicada ao cinema português.
A 22.ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema revelou os seus premiados. O destaque maior da Competição Internacional de Longas-Metragens foi para "On Becoming a Guinea Fowl", da realizadora zambiana Rungano Nyoni, filme vencedor da competição de longas-metragens que combina humor ácido com crítica social incisiva.
Na mesma secção, o Prémio Especial do Júri distinguiu o documentário belga "Vitrival – The Most Beautiful Village in the World", da dupla Noëlle Bastin e Baptiste Bogaert, o retrato da vida numa pequena aldeia da Valónia.
Na vertente de curtas-metragens internacionais, "Their Eyes", do francês Nicolas Gourault, arrecadou o Grande Prémio. O júri atribuiu ainda dois Prémios Especiais a "Servicio necrológico para usted", da cubana María Salafranca, e "The Building and Burning of a Refugee Camp", do irlandês Dennis Harvey.
O júri da competição nacional distingui "Hanami", de Denise Fernandes, com o Prémio para Melhor Longa-Metragem Portuguesa. Paula Tomás Marques foi reconhecida com o Prémio de Melhor Realização por "Duas Vezes João Liberada", enquanto "Deuses de Pedra", de Iván Castiñeiras Gallego, recebeu uma Menção Especial do júri.
No formato curto, o galardão de Melhor Curta-Metragem Portuguesa foi atribuído a "Antígona ou a História de Sara Benoliel", de Francisco Mira Godinho, uma obra que cruza teatro e cinema para resgatar a memória de uma figura histórica esquecida. "La Durmiente", de Maria Inês Gonçalves, foi reconhecido com o Prémio Novo Talento.
Na secção Novíssimos, que privilegia estreias e novos olhares, o filme "Em Reparação", de Beatriz Machado Oliveira, foi o grande vencedor. O júri atribuiu ainda menções honrosas a "Winners", de Edgar Gomes Ferreira, e "Entre o Mar e a Ilha", de José Rodrigo Freitas.
A secção Silvestre, dedicada a propostas mais experimentais, viu o Prémio de Melhor Longa-Metragem ser partilhado entre "Ariel", de Lois Patiño, e "Little Boy", de James Benning. A curta "Razeh-del", da iraniana Maryam Takafori, conquistou o Prémio Silvestre de Melhor Curta-Metragem.
O 22.º IndieLisboa começou a 1 de maio e termina este domingo, 11 de maio.