Publicado em 1 Jul. 2020 às 18:28, por Samuel Andrade, em Opinião (Temas: Síndrome do Vinagre)
Se fosse viva, Amália Rodrigues completaria hoje 100 anos.
Apelidada de "a Rainha do Fado", a vida, carreira e influência de Amália Rodrigues, para a música portuguesa e respetiva projeção mundial, quase que dispensam apresentações. Das origens humildes pelos bairros lisboetas até ao estatuto de embaixadora cultural do nosso país, o seu percurso artístico destacou-se pela popularização de temas como "Estranha Forma de Vida", "Ai Mouraria", "Povo Que Lavas No Rio" ou "Nem às Paredes Confesso", na forma inigualável como as suas interpretações tornaram o fado simultaneamente tradicional e moderno, por mais de 30 milhões de discos vendidos em todo o mundo e, sobretudo, pela carreira internacional que encetou desde os anos 50 até à sua morte, em 1999.
Para assinalar o seu centenário, o Síndrome do Vinagre recorda Amália Rodrigues através de seis materiais de arquivo, os quais descortinam uma mulher e artista exigente, versátil e reconhecida mundialmente.
Agora, silêncio, que se vai ouvir Amália.
Excerto de "Fado – Malhoa", documentário de 1947 realizado por Augusto Fraga. O filme pode ser visto, na íntegra, no sítio oficial da Cinemateca Portuguesa.
(fontes: Doperfilme e Cinemateca Portuguesa)
Excerto de "Fado, História d'uma Cantadeira", filme de 1947, protagonizado por Amália Rodrigues que, nesta obra, assume a interpretação dos vários fados que compõem a sua banda sonora.
(fontes: Lisboa Filme e Madragoa Filmes)
Amália Rodrigues em 1958, como convidada do programa de variedades "Music for You".
(fonte: British Broadcasting Corporation – BBC)
Reportagem sobre Amália Rodrigues, emitida em fevereiro de 1967 no programa "Discograma".
(fonte: Arquivos RTP)
Uma afirmativa mensagem de Natal por Amália Rodrigues, em 1980.
(fonte: Arquivos RTP)
Amália canta "Maria Lisboa", durante um espectáculo no Town Hall de Nova Iorque em 1990, filmado pelo realizador Bruno de Almeida.
(fonte: Arco Films)