Cartaz de cinema

"O Síndrome do Vinagre" por Samuel Andrade
O Arquivo da Semana: memórias do Super Bowl

Publicado em 5 Fev. 2021 às 17:26, por Samuel Andrade, em Opinião, Notícias de cinema (Temas: Síndrome do Vinagre)

O Arquivo da Semana: memórias do Super Bowl

Em vésperas da 55.ª final do campeonato de futebol americano, o Arquivo recorda cinco momentos históricos de um dos principais eventos desportivos a nível internacional.

Desde 1967, a final do campeonato da National Football League (NFL) – habitualmente denominada por Super Bowl – é um dos acontecimentos desportivos mais aclamados dos Estados Unidos da América. Todos os anos, pelo mundo inteiro e paralelamente à "emoção do jogo", o Super Bowl congrega público, números impressionantes de audiência televisiva, paixões clubísticas e um conjunto de interesses culturais e comerciais, numa dimensão como poucos eventos do seu género alcançam.

Para além de definir o campeão de futebol americano, o Super Bowl é, há várias décadas, célebre pelos espectáculos musicais no intervalo do jogo (o chamado "Halftime Show") e por ser ocasião privilegiada para os anunciantes apresentarem produtos e serviços, através de filmes publicitários concebidos propositadamente para o evento.

Com a final do Super Bowl agendada para o próximo domingo, o Arquivo recupera a história do evento, tal como as imagens em movimento registaram ao longo dos anos.

A 15 de janeiro de 1967, o Los Angeles Memorial Coliseum acolheu a primeira final do Super Bowl. Perante mais de 60 mil espectadores, a equipa dos Green Bay Packers arrecadou o título, derrotando os Kansas City Chiefs pelo resultado de 35-10. As imagens desse encontro, captadas simultaneamente pelas objetivas da CBS e da NBC, estão preservadas pela própria NFL.

(fontes: National Football League – NFL / Columbia Broadcasting System – CBS / National Broadcasting Company – NBC)

Se o Super Bowl é famoso pela espectacularidade do futebol americano, também pode ser o palco perfeito para as situações mais caricatas em torno do jogo. Na final de 1973, Garo Yepremian, defendendo as cores dos Miami Dolphins, foi o protagonista de dois erros, numa só e decisiva jogada, que entrou para a posteridade das maiores "gaffes" do evento. Apesar disso, os Miami Dolphins superiorizaram-se aos Washington Redskins por 14-7, conquistando o seu primeiro título da NFL.

(fonte: National Football League – NFL)

Num dos intervalos televisivos do Super Bowl de 1976, a Xerox apresentou aquele que é considerado, na história da publicidade, como o primeiro filme publicitário viral de todos os tempos. Intitulado "Monk" (ou Monge), o anúncio salientava a capacidade de processamento do "sistema de duplicação" daquele que era, na altura, o modelo mais recente de fotocopiadoras da Xerox.

(fonte: Needham, Harper & Steers)

Em 1993, Michael Jackson foi a vedeta do "Halftime Show", cujo fulgor musical e visual revelou-se determinante para o modo como estes espectáculos do Super Bowl são anualmente concebidos.

(fonte: National Broadcasting Company – NBC)

Se Michael Jackson foi o precursor do "Halfime Show" tal como o conhecemos, a participação de Diana Ross, em 1996, estabeleceu, definitivamente, os moldes de um dos momentos fulcrais para a popularidade do Super Bowl. Em apenas 12 minutos de atuação, Diana Ross interpretou dez temas da sua discografia, mudou quatro vezes de guarda-roupa e saiu do Sun Devil Stadium a bordo de um helicóptero.

(fonte: National Broadcasting Company – NBC)