Publicado em 28 Nov. 2012 às 14:14, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Bastidores)
A poucos dias da estreia mundial de "O Hobbit" continua a discussão em torno do tratamento de animais durante a rodagem.
De um lado, o realizador neozelandês Peter Jackson e a Warner Bros. negam as acusações de maus tratos a animais durante a rodagem de "O Hobbit". Do outro, a American Humane Association (AHA) diz agora que nunca conseguiu controlar eficazmente porque não tem voto na matéria assim que as câmaras param de funcionar.
O que começou por ser uma acusação vaga - rapidamente transformada pela produção do filme num mero ato de vingança por parte de alguns treinadores despedidos - deu origem à confirmação por parte da Associated Press de que, na verdade, tinham morrido três cavalos, seis cabras, seis ovelhas e doze galinhas, numa quinta perto de Wellington onde foram alojados durante as filmagens.
Jackson e o estúdio continuam a negar qualquer mau trato e defendem-se afirmando que pagaram para que os animais fossem alojados em melhores condições do que as que teriam normalmente.
Neste momento, preparam-se manifestações de protesto por parte de associações de defensores dos animais durante a ante-estreia mundial de "O Hobbit: Uma Viagem Inesperada" em Auckland, na Nova Zelândia.
A mais radical dessas associações tem sido a PETA, que pede a proibição do uso de animais no cinema e a sua substituição por imagens criadas em computador.
Wayne Pacelle, presidente da AHA - que nos habituámos a ver como garante da saúde dos animais usados na indústria cinematográfica - é mais conciliador e diz que esta é uma boa oportunidade para reavaliar o que tem sido feito em prol da defesa dos animais e criar um programa melhorado de acompanhamento das filmagens.
"O Hobbit: Uma Viagem Inesperada" estreia em Portugal a 13 de dezembro.