Cartaz de cinema

Mais espectadores nas salas portugueses em 2023

Publicado em 15 Jan. 2024 às 16:11, por António Quintas, em Notícias de cinema (Temas: Box office)

Mais espectadores nas salas portugueses em 2023

"Barbie" foi o filme mais visto e "Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó" a produção portuguesa com maior número de espectadores.

O número de espectadores nos cinemas portugueses subiu para 12,3 milhões em 2023, de acordo com os primeiros números oficiais disponibilizados hoje pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

Em comparação com o ano anterior regista-se um aumento de 27,8%.

A receita total de bilheteira em 2023 foi de 72,9 milhões de euros, mais 31,6% face ao registado em 2022.

Apesar da melhoria, as idas ao cinema continuam abaixo dos números verificados antes da pandemia que obrigou a encerrar as salas durante vários meses.

Em 2019, os registos do ICA mostram 15,5 milhões de bilhetes vendidos, um pouco mais do que os 14,8 milhões em 2018.

"Barbie", de Greta Gerwig, foi o filme mais visto em 2024, com mais de 893 mil espectadores e uma receita de bilheteira de 5,3 milhões de euros. Seguiram-se "Velocidade Furiosa X", com 691 mil espectadores e "Oppenheimer" com 552 mil.

No que respeita ao cinema português, a longa-metragem mais popular foi "Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó", um pouco acima dos 118 mil bilhetes vendidos.

Na distribuição, houve uma mudança de líder de mercado, com a Cinemundo ocupar o lugar que habitualmente pertence à NOS Audiovisuais. A empresa que distribui a Universal e a Warner Bros. em Portugal obteve 41,1% de quota de espectadores. A NOS ficou-se pelos 38,5%.

Entre os exibidores, nada de novo. A NOS Cinemas permanece destacada na frente com 68% das receitas totais de bilheteira. O segundo maior circuito, a UCI Cinemas, ocupou apenas 9,5% de quota de mercado. Seguiram-se a Cineplace com 7,6% e a New Lineo com 5,9%.

A repartição da origem das obras estreadas continua a favorecer os filmes norte-americanos responsáveis por 68,2% das entradas nas salas contra apenas 8,8% do cinema produzido na Europa.