Publicado em 20 Out. 2012 às 14:35, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Bastidores, Cinema Norte-Americano, Oscars, Temporada de prémios)
Numa entrevista à revista americana Interview, o protagonista de "O Mentor" revela o seu desprezo pelos prémios e pela indústria cinematográfica.
Em declarações à publicação fundada por Andy Warhol, Joaquin Phoenix tornou claro o desprezo que sente pela temporada de prémios que anualmente desemboca na entrega dos Oscars.
Acerca da possibilidade de ser nomeado para a categoria de melhor ator pelo papel em "O Mentor" (The Master), de Paul Thomas Anderson, Phoenix foi direto:
Acho isso tudo uma treta. Um enorme e refinada treta e não quero fazer parte disso. É como darem-me uma cenoura, mas é a cenoura mais horrível que alguma vez provei. E não quero essa cenoura. É totalmente subjetivo. Lançam as pessoas umas contra as outras... É a coisa mais estúpida do mundo.
Quando "Walk the Line" esteve no circuito dos prémios, foi uma das alturas mais desconfortáveis de toda a minha vida. Não quero voltar a passar por isso. Não consigo explicar - e não pretendo dizer que estou acima disso tudo - mas não quero voltar a fazer parte daquilo.
No filme de Paul Thomas Anderson, Joaquin Phoenix é Freddie Quell, um veterano da marinha, desmobilizado após o fim da Segunda Guerra Mundial. Durante a sua procura por um lugar na sociedade do pós-guerra, Quell depara com Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffman), um intelectual carismático que se prepara para lançar uma nova organização religiosa. Quell transforma-se no seu braço direito, mas à medida que a igreja começa a ganhar seguidores e peso nos EUA, começa a questionar a crença que abraçou e a duvidar do seu mentor.
A entrevista completa está disponível na edição online da Interview.
"O Mentor" (The Master) estreia a 17 de Janeiro de 2013.