Cartaz de cinema

Ike Barinholtz Interpretará Elon Musk em "Artificial" de Luca Guadagnino

Publicado em 24 Jul. 2025 às 22:23, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Elenco)

Ike Barinholtz Interpretará Elon Musk em "Artificial" de Luca Guadagnino

Sátira dramática sobre a inteligência artificial, contará com Andrew Garfield e Yura Borisov como os fundadores da OpenAI.

O ator Ike Barinholtz, recentemente nomeado para um Emmy pelo seu papel na série "The Studio", foi escolhido para interpretar o multimilionário Elon Musk no próximo filme de Luca Guadagnino, intitulado "Artificial". Produzido pela Amazon MGM, o filme é descrito como um drama em tom humorístico que decorre durante os acontecimentos de 2023, quando Sam Altman, CEO da OpenAI, e pioneiro da inteligência artificial foi despedido e recontratado em poucos dias.

O elenco confirmado inclui Andrew Garfield, que dará vida a Sam Altman, e Yura Borisov, nomeado para um Óscar por "Anora", que interpretará Ilya Sutskever, o cofundador da OpenAI que terá conspirado para despedir Altman. Cooper Koch, nomeado para um Globo de Ouro pelo desempenho em "Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story", também integra o projeto. 

Simon Rich, conhecido por "An American Pickle", assina o argumento.

Barinholtz, reconhecido por séries como "Eastbound & Down", "The Mindy Project" e "The Afterparty", assim como em filmes como "Blockers" e "Neighbors", junta-se a mais uma colaboração entre Guadagnino e a Amazon MGM. O estúdio já apoiou "Challengers" (2024), "Bones and All" (2022), "Suspiria" (2018) e "After the Hunt", outro filme de Guadagnino, com estreia marcada para o Festival de Veneza deste ano, que conta com Garfield, Julia Roberts e Ayo Edebiri no elenco.

O caso Altman

Em novembro de 2023, a OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, protagonizou um estranho episódio quando o conselho de administração anunciou o despedimento de Sam Altman, cofundador e CEO, por alegada falta de transparência nas comunicações. A decisão abriu uma crise interna, mas culminou no regresso de Altman ao cargo cinco dias depois, após intensa pressão de funcionários, investidores e parceiros. Na altura, fontes citadas na imprensa norte-americana apontaram para divergências estratégicas e preocupações com a segurança da IA como causa principal deste "golpe palaciano" na OpenAI.

O caso expôs as fragilidades da OpenAI, uma empresa de estrutura híbrida onde uma organização sem fins lucrativos controla uma subsidiária com objetivos comerciais.