Publicado em 5 Set. 2023 às 12:53, por filmSPOT, em Notícias de televisão e séries
Conheça os horários dos jogos do mundial que se vai disputar em França com participação da seleção portuguesa e aprenda um pouco mais sobre este fascinante desporto.
O Campeonato do Mundo de Rugby de 2023 terá lugar em França, de 8 de setembro a 28 de outubro de 2023, com jogos disputados em nove estádios.
Será o 10.º Campeonato do Mundo de Rugby masculino, o segundo organizado pela França e contará com 20 equipas. Destas, 12 qualificaram-se diretamente ao terminarem nos três primeiros lugares do seu grupo no mundial do Japão em 2019. As oito restantes garantiram lugar através de um processo de qualificação.
Portugal está presente pela segunda vez após obter a última vaga disponível num jogo disputado até ao último minuto contra os EUA.
Divididas em quatro grupos de cinco equipas cada, as seleções começam por jogar quatro partidas entre si. Passam aos quartos de final os dois primeiros de cada grupo.
Ao todo, serão disputados 48 jogos ao longo de 51 dias. Na final, a ter lugar no Stade de France, ficaremos a conhecer o sucessor da África do Sul como campeão do mundo de rugby.
Em Portugal, a transmissão televisiva do Mundial de Rugby fica a cargo da Sport TV. Os jogos de Portugal também serão emitidos pela RTP.
Os quatro grupos iniciais estão organizados da seguinte forma:
GRUPO A
GRUPO B
GRUPO C
GRUPO D
(à medida que forem divulgados pelos canais)
Sexta, 8 de setembro
França x Nova Zelândia (20h15) - Grupo A | DIRETO SPORT TV3
Sábado, 9 de setembro
Itália x Namíbia (12h00) - Grupo A | DIRETO SPORT TV3
Irlanda x Roménia (14h30) - Grupo B | DIRETO SPORT TV3
Austrália x Georgia (17h00) - Grupo C | DIRETO SPORT TV3
Inglaterra x Argentina (20h00) - Grupo D | DIRETO SPORT TV3
Domingo, 10 de setembro
Japão x Chile (12h00) - Grupo D | DIRETO SPORT TV3
África do Sul x Escócia (16h45) - Grupo B | DIRETO SPORT TV3
País de Gales x Fiji (20h00) - Grupo C | DIRETO SPORT TV3
Quinta, 14 de setembro
França x Uruguai (20h00) - Grupo A | DIRETO SPORT TV1
Sexta, 15 de setembro
Nova Zelândia x Namíbia (20h00) - Grupo A | DIRETO SPORT TV3
Sábado, 16 de setembro
Samoa x Chile (14h00) - Grupo D | DIRETO SPORT TV3
País de Gales x Portugal (16h45) - Grupo C | DIRETO SPORT TV3 e RTP2
Irlanda x Tonga (20h00) - Grupo B | DIRETO SPORT TV3
Domingo, 17 de setembro
África do Sul x Roménia (14h00) - Grupo B | DIRETO SPORT TV3
Austrália x Fiji (16h45) - Grupo C | DIRETO SPORT TV3
Inglaterra x Japão (20h00) - Grupo D | DIRETO SPORT TV3
Quarta, 20 de setembro
Itália x Uruguai (16h45) - Grupo A | DIRETO SPORT TV3
Quinta, 21 de setembro
França x Namíbia (20h00) - Grupo A | DIRETO SPORT TV3
Sexta, 22 de setembro
Argentina x Samoa (16h45) - Grupo D | DIRETO SPORT TV1
Sábado, 23 de setembro
Geórgia x Portugal (13h00) - Grupo C | DIRETO SPORT TV3 e RTP2
Inglaterra x Chile (16h45) - Grupo D | DIRETO SPORT TV2
África do Sul x Irlanda (20h00) - Grupo B | DIRETO SPORT TV3
Domingo, 24 de setembro
Escócia x Tonga (16h45) - Grupo B | DIRETO SPORT TV3
País de Gales - Austrália (20h00) - Grupo C | DIRETO SPORT TV3
Quarta, 27 de setembro
Uruguai x Namíbia (16h45) - Grupo A | DIRETO SPORT TV3
Quinta, 28 de setembro
Japão x Samoa (20h00) - Grupo D | DIRETO SPORT TV3
Sexta, 29 de setembro
Nova Zelândia x Itália (20h00) - Grupo A | DIRETO SPORT TV3
Sábado, 30 de setembro
Argentina x Chile (14h00) - Grupo D | DIRETO SPORT TV3
Fiji x Geórgia (17h45) - Grupo C | DIRETO SPORT TV3
Escócia x Roménia (20h00) - Grupo B | DIRETO SPORT TV3
Domingo, 1 de outubro
Austrália x Portugal (16h45) - Grupo C | DIRETO SPORT TV3 e RTP2
África do Sul x Tonga (20h00) - Grupo B | DIRETO SPORT TV3
Quinta, 5 de outubro
Nova Zelândia x Uruguai (20h00) - Grupo A | DIRETO SPORT TV3
Sexta, 6 de outubro
França x Itália (20h00) - Grupo A | DIRETO SPORT TV3
Sábado, 7 de outubro
País de Gales x Geórgia (14h00) - Grupo C | DIRETO SPORT TV3
Inglaterra x Samoa (16h45) - Grupo D | DIRETO SPORT TV3
Irlanda x Escócia (20h00) - Grupo B | DIRETO SPORT TV3
Domingo, 8 de outubro
Japão x Argentina (12h00) - Grupo D | DIRETO SPORT TV3
Tonga x Roménia (16h45) - Grupo B | DIRETO SPORT TV5
Fiji x Portugal (20h00) - Grupo C | DIRETO SPORT TV3 e RTP2
(à medida que forem divulgados pelos canais)
Sábado, 14 de outubro
País de Gales x Argentina (16h00) | DIRETO SPORT TV3
Irlanda x Nova Zelândia (20h00) | DIRETO SPORT TV3
Domingo, 15 de outubro
Inglaterra x Fiji (16h00) | DIRETO SPORT TV3
França x África do Sul (20h00) | DIRETO SPORT TV3
Sexta, 20 de outubro
Primeira meia-final (20h00) | DIRETO SPORT TV3
Sábado, 21 de outubro
Segunda meia-final (20h00) | DIRETO SPORT TV3
Sexta, 27 de outubro
Jogo do terceiro e quarto lugares (20h00) | DIRETO SPORT TV3
Sábado, 28 de outubro
Final (20h00) | DIRETO SPORT TV3
Campo: o rugby joga-se numa área com aproximadamente 100 metros de comprimento e 70 metros de largura, a que se junta a área de ensaio, logo atrás dos postes. Uma linha divide o campo em duas metades.
Em cada meio-campo existem quatro linhas paralelas à linha divisória. Duas a cheio, a linha dos 22 metros e a linha de ensaio: e outras duas a tracejado, uma colocada a 10 metros da linha de meio-campo e outra cinco metros antes da linha de ensaio.
Perpendiculares à linha de meio-campo em cada lado do terreno de jogo existem outras duas linhas tracejadas, a 5 e 15 metros das linhas laterais.
Duração: Duas partes de 40 minutos cada. O tempo de jogo pára sempre que o árbitro interrompe o jogo. Não há tempo de compensação, mas a partida só termina após a conclusão da última jogada, a chamada bola de jogo.
Pontuação: Ganha quem tiver marcado mais pontos no final do jogo. Declara-se um empate se as equipas tiverem igual número de pontos. Os pontos são conquistados por meio de:
Equipas: composta por 15 jogadores. Cada equipa pode efetuar até oito substituições. Também são permitidas substituições temporárias em situações previstas nas leis de jogo. As posições de cada jogador são normalmente identificáveis através dos números nas camisolas dos jogadores. Numa equipa alinham oito avançados e sete jogadores das linhas atrasadas.
Avançados - correspondem ao grupo que se junta para disputar a bola nas formações ordenadas, uma das imagens de marca do rugby (também costumam ser designados como o pack de avançados). Subdividem-se nas três linhas que ocupam nessas formações. Normalmente são os mais possantes e responsáveis por grande parte das fases de jogo em que a força e o contacto físico são mais importantes.
Primeira linha
N.º 1 e 3 Pilares (esquerdo e direito) - tipicamente os mais possantes da equipa, são responsáveis por garantir a estabilidade das formações ordenadas e conquistar terreno nas fases em que a capacidade de choque e a força para progredir no terreno são necessárias.
N.º 2 Talonador - além de partilhar funções com os pilares nas fases de choque e conquista de terreno, durante as formações é responsável por conquistar a bola para a sua equipa. Habitualmente, também efetua os lançamentos da bola nos alinhamentos laterais.
Segunda linha
N.º 4 e 5 Saltadores - costumam ser os mais altos da equipa e devem combinar força com capacidade de salto e domínio da bola nos alinhamentos laterais.
Terceira linha
N.º 6 e 7 Asas - Devem combinar força com agilidade e versatilidade. Deles espera-se que executem o maior número de placagens e roubos de bola e que apoiem os jogadores da primeira linha no ataque.
N.º 8 - Cabe-lhe encerrar a formação ordenada. Por vezes lideram as jogadas de ataque após as formações. Cabe-lhes também recuperar bolas de ressalto nos alinhamentos.
Linhas atrasadas - são os jogadores responsáveis pelas fases do jogo em que a velocidade e a mobilidade adquirem maior importância.
N.º 9 Médio de formação - é um construtor de jogo. Cabe-lhe inserir a bola nas formações ordenadas, servir de ligação entre avançados e linhas atrasadas e iniciar as jogadas de movimento a partir das fases estáticas após rucks e mauls.
N.º 10 Médio de abertura - O estratega da equipa. Inicia jogadas em velocidade, distribui bolas, à mão ou em chutos.
N.º 11 e 14 Pontas - Posicionados perto das linhas laterais têm na velocidade a sua maior arma e costumam estar entre os maiores marcadores de ensaios.
N.º 12 e 13 Centros - Destes jogadores exige-se técnica de passe, visão de jogo e rapidez.
N.º 15 Defesa - O jogador mais recuado da equipa. Cabe-lhe receber as bolas pelo ar enviadas pelo adversário e responder da mesma moeda com chutos potentes e precisos. Ao mesmo tempo, pode ser a última linha de defesa e uma veloz arma de ataque.
As leis do jogo são aplicadas por uma equipa composta por um árbitro e dois auxiliares. Nos principais encontros oficiais existe ainda um TMO (Television Match Official) que assiste o árbitro com recurso a imagens televisivas. As comunicações do árbitro com os jogadores e o TMO são transmitidas em direto para o estádio e para a audiência televisiva durante todo o jogo.
Só os capitães de equipa podem falar com o árbitro. Qualquer protesto é imediatamente punido.
Ao dispor do árbitro estão dois cartões. O amarelo envia o jogador punido para fora do jogo durante 10 minutos. O vermelho significa a expulsão imediata e definitiva.
É permitido correr com a bola nas mãos, chutá-la, ou passá-la, mas não se pode passar a bola para a frente.
Os chutos para diante podem ter intenções defensivas (a bola está muito próxima da área de ensaio e um chuto permite afastar o jogo para o campo adversário); táticas (quando é concedida uma penalidade e a bola está muito distante dos postes adversários pode optar-se por chutar a bola para fora e ganhar o alinhamento mais dentro do meio-campo adversário); ou ofensivas (chutar a bola para as costas da defesa adversária permitindo aos jogadores mais rápidos que venham de trás e a recuperem).
Tal como no futebol, existe uma lei de fora-de-jogo. Esta lei entra em vigor em diversas situações do jogo que veremos mais adiante.
É permitido impedir a progressão do adversário que esteja na posse da bola com recurso ao contacto físico, mas dentro de regras muito definidas e apenas através de uma placagem.
Só se pode placar o jogador na posse da bola. A placagem deve ser feita colocando os braços em redor do adversário abaixo da linha dos ombros. Qualquer contacto com a zona da cabeça é fortemente desencorajado e pode ser punido disciplinarmente.
São proibidas rasteiras, encontrões, obstruções e placagens a jogadores sem bola.
O rugby é jogado em pé. Um jogador no chão (a partir da altura em que toca com os joelhos no terreno de jogo) não pode continuar a jogar a bola e deve dispôr dela imediatamente.
Para chegar à área de ensaio do adversário é necessário avançar no terreno, progressivamente em várias fases, ou atravessando a linha defensiva da outra equipa.
Normalmente, quem ataca começa por dispôr os avançados à frente e as linhas atrasadas em diagonal prontas para receberem a bola. Os defensores colocam-se em linha para impedirem o avanço do adversário.
Numa jogada típica, um jogador carrega com a bola contra a defesa, é placado e cai ao chão. A partir desse momento deve largar a bola, idealmente colocando-a ao dispôr de um colega de equipa que prosseguirá a jogada.
No momento a seguir à placagem aparece o que se chama ruck, uma fase de disputa de bola por um ou mais jogadores de ambas as equipas. É formado a partir do momento em que um jogador de cada equipa disputa a bola. Para disputarem a bola, ambos os jogadores têm de estar apoiados nos seus pés e devem manter a cabeça e os ombros ao mesmo nível, ou acima das ancas.
A partir do momento em que o ruck está criado passa a vigorar a lei do fora de jogo - duas linhas invisíveis paralelas ao pé mais recuado de cada um dos jogadores envolvidos no ruck. Quem quiser apoiar os companheiros de equipa no ruck só pode fazê-lo vindo de trás dessa linha, o que significa que é proibído interferir no ruck a partir dos lados. Podem juntar-se aos colegas de equipa para empurrar e afastar os adversários da bola, mas não podem tocar na bola. Outra proibição que visa a segurança dos jogadores: é proibido chutar a bola no ruck.
Mais duas regras fundamentais para perceber o ruck: os jogadores a quem é permitido tocar na bola terão de o fazer suportando o peso do seu corpo, ou seja, não podem estar apoiados no terreno, e é proibido colapsar o ruck propositadamente, ou seja interromper a jogada caindo sobre a bola.
O jogo prossegue normalmente assim que a bola sai do ruck.
Outro tipo de jogada que é preciso compreender é o maul. Parte de uma situação em que o portador da bola é impedido de progredir por um adversário, mas consegue manter-se em pé. Se um, ou vários colegas de equipa do portador de bola se juntarem a ele empurrando contra o adversário, ou adversários, em direção à linha de ensaio, então está formado um maul. Os envolvidos devem manter-se unidos e de pé. Aqui também se aplica a lei do fora de jogo que regula a forma como cada jogador se pode juntar ao maul. Os jogadores só podem juntar-se a tipo de formação se estiverem atrás do pé mais recuado do último jogador do maul e agarrando-se a esse jogador. Ou seja, não se pode entrar num maul a partir dos lados.
Tipicamente, os mauls ocorrem durante uma jogada normal, ou na sequência de um alinhamento para reposição de bola pela lateral perto da linha de ensaio.
Quem sair de um maul tem de recuar para voltar a ficar em jogo. O derrube propositado de um maul é castigado com um pontapé de penalidade.
O maul tem de ser dinâmico, ou seja, estar em movimento. O árbitro concede uma paragem desde que a formação retome o movimento em cinco segundos. À segunda paragem o árbitro dá instruções à equipa para utilizar a bola de imediato.
Segue-se o que é uma das imagens de marca do rugby, a formação ordenada, ou como também é chamada, consoante o país, o scrum (nos países de língua inglesa), ou mêleé (em francês). É uma forma de recomeçar o jogo após uma infração ligeira às leis do jogo. Os packs de oito avançados de cada equipa formam um diante do outro em três linhas que encaixam umas nas outras de forma a maximizar a força aplicada pelo conjunto. Para garantir a integridade física dos jogadores, a formação é feita em três passos à ordem do árbitro: baixa, liga e forma. A formação tem de permanecer estável antes de o árbitro permitir a introdução da bola pelo médio de formação da equipa que beneficia da falta.
O alinhamento reinicia o jogo após a bola ter saído do campo de jogo pela lateral. Concentra um número variável de avançados em duas linhas perpendiculares à linha lateral e separadas por um metro, no local de saída da bola. Habitualmente, é o talonador que lança a bola em direção ao intervalo entre estas duas linhas de jogadores. É permitido que os jogadores que disputam a bola sejam elevados no ar pelos colegas de equipa.
Para compreender quem tem direito a fazer a reposição de bola num alinhamento e qual o local em que esse alinhamento será efetuado convém perceber que:
A saída de bola do terreno de jogo dá sempre a reposição no alinhamento ao adversário excepto quando se trata de um pontapé de penalidade (neste caso, o alinhamento pertence à equipa que marcou a penalidade), ou nos casos em que o chuto foi realizado no meio-campo do chutador e a bola tocou dentro da área dos 22 metros do adversário antes de sair. Esta lei, adotada recentemente, é conhecida como 50/22 referindo-se ao dois locais chave para a sua aplicação.
Para os chutos feitos durante uma jogada normal, se o chutador está dentro da área dos 22 metros da sua equipa, a reposição é feita no local onde a bola saiu do terreno de jogo; se o chutador está para lá da sua área dos 22 metros e a bola tocar dentro do campo antes de sair, a reposição também é feita no local onde a bola saiu do terreno de jogo; se o chutador está para lá da sua área dos 22 metros e a bola sair diretamente, o alinhamento ocorre no local do chuto.