Publicado em 5 Mai. 2023 às 12:15, por filmSPOT, em Notícias de televisão e séries
A primeira grande volta do ano começa a 6 de maio com um contrarrelógio junto ao mar Adriático e termina três semanas depois em Roma com muitas montanhas pelo meio.
Vem aí a primeira prova de três semanas da temporada ciclista mundial. O início será junto ao mar Adriático, com um curto contrarrelógio para estabelecer as primeiras diferenças. A 106ª edição do Giro d'Itália termina a 28 de maio, em Roma, após 21 etapas disputadas por 176 ciclistas de 22 equipas, num total de 3 489 quilómetros, sempre em território transalpino, com uma breve incursão a terras suíças nas etapas 13 e 14.
Seis chegadas em alto e três contrarrelógios, incluindo uma cronoescalada, na etapa 20, são os destaques do percurso.
João Almeida, da UAE-Team Emirates, é o único português à partida. Depois do abandono forçado em 2022, após testar positivo à covid-19, o jovem luso tem ambições renovadas para vestir a maglia rosa tal como em 2020, quando liderou a competição durante quinze dias.
A luta pela geral é encabeçada por Remco Evanpoel (Soudal-Quick Step) que procura vencer a segunda grande volta após o triunfo na Vuelta 2022. Os seus principais concorrentes são Primož Roglič (Jumbo-Visma), Tao Geoghegan Hart (INEOS Grenadiers), Thibaut Pinot (Grupama-FDJ), Thymen Arensman (INEOS Grenadiers), Santiago Buitrago (Bahrain Victorious), ou Ben Healy (EF Education - EasyPost).
Os canais Eurosport transmitem todas as etapas na íntegra e em direto. Abaixo, conheça os perfis de cada dia de corrida e os horários das partidas reais. Nos comentários vão estar os habituais Luís Piçarra, Paulo Martins, Olivier Bonamici e José Azevedo.
ETAPA 1 (Fossacesia – Ortona 19,6 km - c/r)
Contrarrelógio plano e junto ao mar, sobe ligeiramente nos últimos quilómetros até à meta. A subida é de 5,4% durante 1300 m. Depois de uma descida suave e de uma inclinação para a esquerda, a estrada volta a subir com ligeira inclinação de 2% nos últimos 750 metros. Reta final em calçada.
ETAPA 2 (Teramo – San Salvo 201 km)
Alterna entre planícies ao longo da costa e troços montanhosos com subidas suaves em estradas estreitas e com curvas. Inclui dois prémios de montanha de 4.ª categoria. Depois de chegar novamente à orla marítima, a etapa continua ao longo da costa até à meta em estradas à beira-mar, largas e retas.
ETAPA 3 (Vasto – Melfi 216 km)
Depois de um início plano durante 170 km, o percurso muda perto do final com um prémio de montanha de 3.ª e outro de 4.ª categoria. Maioritariamente em descida até Melfi, após uma pequena subida até ao centro atravessa rotundas e separadores e volta a subir, em direcção à meta com uma reta final de 350 m larga com cerca de 5% de pendente.
ETAPA 4 (Venosa – Lago Laceno 175 km)
Através dos Apeninos, a etapa é pontuada por duas subidas de 2.ª categoria com inclinações regulares a rondar os 5 a 6%. Os últimos 15 quilómetros incluem a dura subida do Colle Molella (9,9 km a 6,0%) até ao planalto. A subida termina 3 km antes da meta.
ETAPA 5 (Atripalda – Salerno 171 km)
Ondulado no início, com duas contagens de montanha de 3.ª categoria, o percurso torna-se plano nos derradeiros 40 quilómetros. O último trecho de 15 km corre-se ao longo da costa do Tirreno. A reta final tem 8 m de largura e 800 m de comprimento.
ETAPA 6 (Naples – Naples 162 km)
Etapa acidentada, com numerosas curvas, subidas e descidas, inclui duas subidas categorizadas, uma 2.ª e uma 3.ª categoria. A parte inicial corre-se por estradas urbanas em redor do Vesúvio. Depois sobe-se o Valico di Chiunzi para descer até à costa amalfitana, percorrida até Sorrento. Segue-se um último troço inteiramente urbano com o final na cidade de Nápoles. A reta da meta tem 900 m com 9 m de largura.
ETAPA 7 (Capua – Gran Sasso 218 km)
A segunda etapa mais extensa do Giro deste ano percorre os primeiros 90 km em estradas rápidas e largas. O perfil complica-se com a subida para a 2.ª categoria do prémio da montanha em Roccaraso, seguida da longa descida para Sulmona e Popoli. Depois, começa a subida final de cerca de 45 km, intercalada por curtas descidas que dividem o prémio da montanha. Uma primeira parte vai até Calascio, onde está uma 2.ª categoria. A segunda, mais curta e inclinada, tem pendente média de 9% e um máximo de 13%. Segue até à meta onde estará instalado também um prémio de montanha de 1.ª categoria.
ETAPA 8 (Terni – Fossombrone 207 km)
Outra etapa dividida em duas partes. Os 150 km iniciais relativamente calmos e, em seguida, cerca de 60 km de intensas subidas e descidas em torno de Fossombrone, com duas passagens pela cidade. Primeira subida do Cappuccini (4.ª categoria), seguida pela subida do Monte delle Cesane, uma 2.ª categoria com pendentes que chegam aos 18% que trará os ciclistas de volta à zona de meta antes dos últimos 10 km marcados pela segunda subida do Cappuccini caracterizado por curvas apertadas com inclinações sempre acima dos 12% e picos a meio da subida de 19%.
ETAPA 9 (Savignano sul Rubicone – Cesena 35,0 km - c/r)
Um contra-relógio individual completamente plano, com poucas curvas, em estradas largas e bem pavimentadas.
DIA DE DESCANSO
ETAPA 10 (Scandiano – Viareggio 196 km)
Etapa que sobe os Apeninos Toscanos em direcção ao Mar Tirreno. Com uma sequência de subidas e descidas cada vez mais prolongadas, sobe o Passo delle Radici, um percurso de quase 40 km, mas com inclinações suaves, excepto nos últimos 3 km. Descida rápida até Castelnuovo Garfagnana, seguida de uma subida curta até Monteperpoli. Segue-se uma longa descida até à zona de Lucca e depois através de Camaiore até à costa e à meta. Últimos 3 km completamente rectos e planos na orla marítima.
ETAPA 11 (Camaiore – Tortona 219 km)
Com 219 km, é a etapa mais longa do Giro. O percurso, plano no início, chega à província de La Spezia e atravessa os Apeninos da Ligúria através do Passo del Bracco e da Colla di Boasi. As estradas são onduladas, com muitas curvas e, na maioria, estreitas. O percurso entra depois na planície em torno de Alessandria. Nos últimos 30 kms as estradas tornam-se mais largas. Os últimos quilómetros são essencialmente rectos, com apenas algumas rotundas. Uma última curva numa rotunda antecede a chegada que surge 500 metros depois.
ETAPA 12 (Bra –Rivoli 179 km)
O itinerário da etapa reúne um segmento ondulada nos primeiros 50 km que passa a plano entre Alba e até à primeira passagem por Rivoli quando faltarem 75 km para a meta. Depois surge, a subida de 2.ª categoria ao Colle Braida, ondulada e sinuosa com uma extensão de quase 10 quilómetros e inclinações superiores a 7% com um máximo de 12%. Na descida e aproximação à meta, o percurso torna-se mais complexo. Os últimos 3 quilómetros são percorridos na zona urbana de Rivoli. A estrada é estreita, sinuosa e em descida. O último quilómetro apresenta uma subida com inclinação de 8% durante 200 metros antes dos 400 metros finais em reta num falso plano.
ETAPA 13 (Borgofranco d'Ivrea – Crans-Montana 207 km)
Impressionante etapa alpina com uma visita à Suíça que inclui o Cima Coppi, o ponto mais alto da prova. O percurso até ao sopé da interminável subida ao Colle del Gran San Bernardo com 34 km a 5,5% de pendente média, o Cima Coppi do Giro 2023. O itinerário começa então uma longa descida de 30 km até Sembrancher, e efectua a subida inédita à Croix de Cœur (15 km a cerca de 9%). Segue-se uma descida técnica, com a primeira parte em estrada estreita, e a segunda em vias largas e de bom piso. O percurso atravessa então o vale do Ródano, o único troço plano da etapa, até ao sopé da subida final em Crans Montana, 13 km a 7% de média, íngreme na primeira parte, com várias curvas. A inclinação diminui nos últimos quilómetros, com uma ligeira descida que conduz ao troço final, uma reta tem 300 metros em subida.
ETAPA 14 (Sierre – Cassano Magnago 193 km)
A etapa tem uma subida difícil no início, seguida de 150 km de descidas e terreno plano. Depois de passar o Passo de Simplon, o percurso apresenta uma descida técnica de regresso a Itália. O final desenrola-se maioritariamente em zonas urbanas. A inclinação no último quilómetro é ligeiramente inferior a 3%.
ETAPA 15 (Seregno – Bergamo 195 km)
A organização chama-lhe "uma etapa de montanha urbana". Inclui as subidas de Valico di Valcava (1.ª categoria), Selvino (2.ª categoria) e Miragolo San Salvatore (2.ª categoria), ligadas entre si e quase sem pausa, e ainda Roncola Alta (2.ª categoria). Estradas onduladas e curvas, estreitas mas bem pavimentadas. Descendo da última subida os 9 quilómetros seguintes são a única parte plana do final da corrida e servem de aproximação à cidade, atravessa a parte alta de Bergamo e sobe até à Porta Garibaldi e ao Largo Aperto onde os ciclistas terão de passar 200 metros em empedrado. No primeiro sector, as inclinações nunca são inferiores a 10% com um máximo de 12%. Ao longo da descida, a estrada é larga e o piso é liso. Já nos últimos dois quilómetros há uma curva acentuada e um sector em estrada estreita.
DIA DE DESCANSO
ETAPA 16 (Sabbio Chiese – Monte Bondone 203 km)
Primeira parte ao longo da margem do Lago de Garda, com dezenas de túneis. Passada a Riva del Garda, o percurso apresenta uma série de subidas que acumulam mais de 5 mil metros de elevação vertical. Primeiro o Passo di Santa Barbara (12 km, inclinação média superior a 8%) e o Passo di Bordala (4,5 km, cerca de 7%). Descida ao Vale do Ádige e, depois de Rovereto, as subidas consecutivas de Matassone (cerca de 13 km a 5%) e Serrada (17 km a 5,5%). Por último, a subida para o Monte Bondone do lado de Aldeno com 20 km, inclinação média de 6,8% e um máximo de 15%.
ETAPA 17 (Pergine Valsugana – Caorle 195 km)
Etapa plana, oscila entre estradas nacionais e secundárias. Depois de atravessar a planície em torno de Veneza e Treviso o percurso chega a Lido di Jesolo para um final da etapa ao longo da costa com os últimos quilómetros percorridos em estradas urbanas por quatro retas ligadas por outras tantas curvas. A reta final tem 600 m com 8 m de largura.
ETAPA 18 (Oderzo – Val di Zoldo 161 km)
Etapa de montanha, pura e dura, sobe o Passo della Crosetta (1.ª categoria, 11 km, 7% de desnível) e o mais suave Pieve d'Alpaco (4.ª categoria), desce e ondula, com curvas contínuas, através do vale do Piave, até Pieve di Cadore. A corrida entra no vale de Boite e sobe a Forcella Cibiana (1.ª categoria, 9,6 km, 8% de inclinação) e entra depois no Val di Zoldo para os últimos 15 km que apresentam duas 2.ª categorias encadeadas. Coi tem 5,8km a 9,7% de médias e uma inclinação máxima de quase 20% com estrada estreita em alguns pontos, mas bem pavimentada. Uma curta descida conduz a Val Di Izoldo e aos últimos 3 km, com inclinações que rondam os 6%. Oito curvas consecutivas conduzem aos 300 metros da reta final.
ETAPA 19 (Longarone – Tre Cime di Lavaredo 183 km)
Descrita pela organização como "colossal" a etapa que atravessa as Dolomitas tem cinco subidas consecutivas sem pausa, três de 1.ª categoria e duas de 2.ª categoria. Depois de subir o Val Cordevole (passando por Belluno, Agordo e Alleghe), o percurso sobe os desfiladeiros de Campolongo, Valparola, Giau e Tre Croci, antes de iniciar a subida final até ao Rifugio Auronzo. As subidas têm muitas curvas e as descidas são maioritariamente rápidas e técnicas.
A subida final é um enorme desafio. A estrada sobe com uma inclinação máxima de 18% nos primeiros 1,5 km, torna-se um falso plano e desce rapidamente até aos 4 km da meta. A inclinação ronda os 12% atingindo os 18% na parte final. A meta situa-se numa reta om 400 metros e uma inclinação de 12,5%.
ETAPA 20 (Tarvisio – Monte Lussari 18,6 km - c/r)
A grande surpresa da prova, um contrarrelógio indivual duríssimo que começa com 11 km em terreno plano ou em ligeira subida. O pior surge depois com a íngreme subida de 7,5 km ao santuário do Monte Lussari. Aos 9,4 km há uma zona de troca opcional de bicicleta. A subida final serpenteia em curva através dos bosques, sobre um pavimento estreito em betão. Nos primeiros 5 km, a pendente tem cerca de 15% em média, com troços acima dos 20%. Passado o bosque, a inclinação desce para 4% num pequeno troço. Uma pequena rampa no último quilómetro, com inclinações de 20%, é seguida de uma pequena descida. Após uma dupla curva, o percurso sobe a 16% nos últimos 150 metros, até à meta.
ETAPA 21 (Rome – Rome 126 km)
Final de festa em torno da capital italiana após três semanas de emoção e dureza. Após uma partida nos arredores, os últimos 82 km serão feitos em 6 voltas a um circuito de 13,6 km nas ruas de Roma. A reta final tem 700 metros com um empedrado suave e em ligeira subida.
1 EVENEPOEL Remco (Bel)
2 BALLERINI Davide (Ita)
3 CATTANEO Mattia (Ita)
4 ČERNÝ Josef (Cze)
5 HIRT Jan (Cze)
6 SERRY Pieter (Bel)
7 VAN WILDER Ilan (Bel)
8 VERVAEKE Louis (Bel)
11 VENDRAME Andrea (Ita)
12 CHEREL Mikaël (Fra)
13 BAUDIN Alex (Fra)
14 LAPEIRA Paul (Fra)
15 PARET-PEINTRE Aurélien (Fra)
16 PARET-PEINTRE Valentin (Fra)
17 PRODHOMME Nicolas (Fra)
18 WARBASSE Larry (USA)
21 OLDANI Stefano (Ita)
22 CONCI Nicola (Ita)
23 GROVES Kaden (Aus)
24 KRIEGER Alexander (Ale)
25 LEYSEN Senne (Bel)
26 RIESEBEEK Oscar (Ned)
27 SBARAGLI Kristian (Ita)
28 SINKELDAM Ramon (Ned)
31 CAVENDISH Mark (GBR)
32 BATTISTELLA Samuele (Ita)
33 DOMBROWSKI Joe (USA)
34 MOSCON Gianni (Ita)
35 PRONSKIY Vadim (Kaz)
36 SÁNCHEZ Luis León (Esp)
37 SCARONI Christian (Ita)
38 VELASCO Simone (Ita)
41 CARUSO Damiano (Ita)
42 BUITRAGO Santiago (Col)
43 HAIG Jack (Aus)
44 ARASHIRO Yukiya (Jap)
45 PASQUALON Andrea (Ita)
46 MILAN Jonathan (Ita)
47 SÜTTERLIN Jasha (Ale)
48 ZAMBANINI Edoardo (Ita)
51 VLASOV Aleksandr (Rus)
52 ALEOTTI Giovanni (Ita)
53 BENEDETTI Cesare (Pol)
54 DENZ Nico (Ale)
55 JUNGELS Bob (Lux)
56 KÄMNA Lennard (Ale)
57 KONRAD Patrick (Aut)
58 PALZER Anton (Ale)
61 CONSONNI Simone (Ita)
62 BIDARD François (Fra)
63 CIMOLAI Davide (Ita)
64 CHAMPION Thomas (Fra)
65 DELETTRE Alexandre (Fra)
66 LASTRA Jonathan (Esp)
67 ROCHAS Rémy (Fra)
68 TOUMIRE Hugo (Fra)
71 URÁN Rigoberto (Col)
72 CAICEDO Jonathan (Ecu)
73 CARTHY Hugh (GBR)
74 DE BOD Stefan (RSA)
75 BETTIOL Alberto (Ita)
76 HEALY Ben (Irl)
77 CEPEDA Jefferson Alexander (Ecu)
78 CORT Magnus (Din)
81 ALBANESE Vincenzo (Ita)
82 BAIS Davide (Ita)
83 BAIS Mattia (Ita)
84 FETTER Erik (Hun)
85 FORTUNATO Lorenzo (Ita)
86 GAVAZZI Francesco (Ita)
87 MAESTRI Mirco (Ita)
88 SEVILLA Diego Pablo (Esp)
91 FIORELLI Filippo (Ita)
92 COVILI Luca (Ita)
93 GABBURO Davide (Ita)
94 MAGLI Filippo (Ita)
95 MARCELLUSI Martin (Ita)
96 MULUBRHAN Henok (Eri)
97 TONELLI Alessandro (Ita)
98 ZOCCARATO Samuele (Ita)
101 PINOT Thibaut (Fra)
102 ARMIRAIL Bruno (Fra)
103 KÜNG Stefan (Sui)
104 LIENHARD Fabian (Sui)
105 MOLARD Rudy (Fra)
106 STEWART Jake (GBR)
107 KONOVALOVAS Ignatas (Lit)
109 VAN DEN BERG Lars (Ned)
111 GEOGHEGAN HART Tao (GBR)
112 ARENSMAN Thymen (Ned)
113 DE PLUS Laurens (Bel)
114 GANNA Filippo (Ita)
115 PUCCIO Salvatore (Ita)
116 SIVAKOV Pavel (Fra)
117 SWIFT Ben (GBR)
118 THOMAS Geraint (GBR)
121 ROTA Lorenzo (Ita)
122 BYSTRØM Sven Erik (Nor)
123 BONIFAZIO Niccolò (Ita)
124 HUYS Laurens (Bel)
125 MARIT Arne (Bel)
126 PETILLI Simone (Ita)
127 REX Laurenz (Bel)
128 TAARAMÄE Rein (Est)
131 POZZOVIVO Domenico (Ita)
132 BERWICK Sebastian (Aus)
133 CLARKE Simon (Aus)
134 FRIGO Marco (Ita)
135 GEE Derek (Can)
136 RICCITELLO Matthew (USA)
137 WILLIAMS Stephen (GBR)
138 WÜRTZ SCHMIDT Mads (Din)
141 ROGLIČ Primož (Slo)
142 AFFINI Edoardo (Ita)
143 BOUWMAN Koen (Ned)
144 DENNIS Rohan (Aus)
145 OOMEN Sam (Ned)
146 HESSMANN Michel (Ale)
147 KUSS Sepp (USA)
148 TRATNIK Jan (Slo)
151 GAVIRIA Fernando (Col)
152 BARTA Will (USA)
153 KANTER Max (Ale)
154 ROJAS José Joaquín (Esp)
155 RUBIO Einer Augusto (Col)
156 RODRÍGUEZ Óscar (Esp)
157 TORRES Albert (Esp)
158 VERONA Carlos (Esp)
161 BARGUIL Warren (Fra)
162 BOUET Maxime (Fra)
163 DEKKER David (Ned)
164 GUERNALEC Thibault (Fra)
165 RIES Michel (Lux)
166 RIOU Alan (Fra)
167 RUSSO Clément (Fra)
168 VERRE Alessandro (Ita)
171 CONTI Valerio (Ita)
172 DALLA VALLE Nicolas (Ita)
173 GANDIN Stefano (Ita)
174 IACCHI Alessandro (Ita)
175 KONYCHEV Alexander (Ita)
176 QUARTERMAN Charlie (GBR)
177 STOJNIĆ Veljko (Ser)
178 VACEK Karel (Cze)
181 LEKNESSUND Andreas (Nor)
182 HVIDEBERG Jonas Iversby (Nor)
183 MÄRKL Niklas (Ale)
184 MAYRHOFER Marius (Ale)
185 STORK Florian (Ale)
186 TUSVELD Martijn (Ned)
187 DAINESE Alberto (Ita)
188 VANHOUCKE Harm (Bel)
191 MATTHEWS Michael (Aus)
192 DE MARCHI Alessandro (Ita)
193 DUNBAR Eddie (Irl)
194 HEPBURN Michael (Aus)
195 PÖSTLBERGER Lukas (Aut)
196 SCOTSON Callum (Aus)
197 STEWART Campbell (NZl)
198 ZANA Filippo (Ita)
201 GHEBREIGZABHIER Amanuel (Eri)
202 HOOLE Daan (Ned)
203 KIRSCH Alex (Lux)
204 MOLLEMA Bauke (Ned)
205 PEDERSEN Mads (Din)
206 SKUJIŅŠ Toms (Lat)
207 TESFATSION Natnael (Eri)
208 VERGAERDE Otto (Bel)
211 ALMEIDA João (Por)
212 ACKERMANN Pascal (Ale)
213 COVI Alessandro (Ita)
214 FORMOLO Davide (Ita)
215 GIBBONS Ryan (RSA)
216 MCNULTY Brandon (USA)
217 ULISSI Diego (Ita)
218 VINE Jay (Aus)