Publicado em 6 Dez. 2024 às 20:40, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Festivais de cinema)
Pela primeira vez, o festival estende-se para dois espaços, o Fórum Lisboa e o Cinema Fernando Lopes.
A quinta edição do festival de cinema Triste Para Sempre decorrerá a 12, 13, 14 e 15 de dezembro, dividindo-se entre o Fórum Lisboa e o Cinema Fernando Lopes, na capital portuguesa. O evento, que tem como tema central a tristeza e os finais menos felizes, visa promover o cinema independente e de autor, exibindo filmes realizados nos últimos dois anos, tanto de origem nacional como internacional.
Com um programa que explora diversas dimensões da melancolia, o festival destaca-se por integrar curtas-metragens em competição pelas distinções Lágrima Nacional e Lágrima Internacional, com prémios atribuídos por um painel de jurados e pelo público, que poderá votar na categoria Lágrima do Público.
A edição deste ano será a mais ampla de sempre e o festival estende-se pela primeira vez a dois espaços com 38 curtas-metragens competitivas, duas longas-metragens nacionais fora de competição e um total de onze sessões temáticas, abordando temas como saúde mental, nostalgia, solidão, fantasia, morte e animação.
O festival abre a 12 de dezembro, no Cinema Fernando Lopes, com a exibição da longa-metragem "Alma Anciana", realizada por Helen Esther Aschauer e Fábio Mota. Entre as curtas destacadas estão "Natureza Humana", de Mónica Lima, recentemente premiada no Festival Regard, no Canadá; "Heitor sem Nome", de Vasco Saltão; e "Aplauso", de Guilherme Daniel, vencedora no festival Caminhos em 2023.
A sessão de encerramento terá lugar no Fórum Lisboa, a 15 de dezembro, com "Os Demónios do meu Avô", de Nuno Beato.
Criado por dois jovens com o objetivo de trazer novas perspetivas à cena cultural de Lisboa, o Triste Para Sempre não só celebra a tristeza enquanto tema artístico, mas também procura normalizar a convivência com este sentimento complexo.
Competição Nacional de Curtas-Metragens
"A Rapariga de Olhos Grandes e o Rapaz de Pernas Compridas", de Maria Hespanhol
"Aplauso", de Guilherme Daniel
"As Cores do Luto", de Mariana Lima Mateus
"Daninha", Carina Pierro Corso
"De Sol a Sol", de Joana Afonso
"Défilement", de Francisca Miranda
"Desgosto de Morrer no Inverno", de Gonçalo Viana
"Era Uma Vez no Apocalipse", de Tiago Pimentel
"Flor de Laranjeira", de Rúben Sevivas
"Heitor Sem Nome", de Vasco Saltão
"Memórias de uma Casa Vazia", de Bruno Carnide
"Monte Clérigo", de Luís Campos
"Natureza Humana", de Mónica Lima
"Nobody", de Marcela Jacobina
"O Rio e Seu Labirinto", de Ian Capillé
"On Plains of Larger River & Woodlands", de Miguel de Jesus
"Pai", de Edgar Feldman
"Ponto Final", de Miguel Lopez Beraza
"Raticida", de João Niza Ribeiro
"Saturno", de André Guiomar e Luís Costa
"Tem Gente que Fica", de Diego Migliorini
"A Minute's Silence", de Mohammad Pourriahi (Irão)
"A Tin of White", de Sara Stijović (Reino Unido)
"Blooming", de Alexandra Iglesias (Espanha)
"Chlorine", de Thanos Psichogios (Grécia)
"Heart Hug", de Rimma Gefen, Nika Zhukova (Ucrânia)
"I Stole Your Ashes", de Felipe Olaya Meza (Espanha)
"Pigeons are Dying, When the City is on Fire", de Stavros Markoulakis (Grécia)
"Small Timer", de Simon Hubert (França)
"Tanaka's Diary", de Filip Jacobson (Polónia)
"The Insides of our Lives", de Misja Pekel (Países Baixos)
"The Roundabout", de Carmen Tortosa (Espanha)
"Treze de Maio", de Jésus Baptista (França)
"Tribu", de Carlos Gómez-Trigo (Espanha)
"Unseen eyes", de Natxo Leuza (Espanha)
"We Only Live Once", de Fabien Olivier Greenberg (Noruega)
"What Comes by Night", de Tahir Altuntaş (Turquia)
"You Can Cry Now", de MAREK STOKŁOSA (Polónia)
"Alma Anciana", de Helen Esther Aschauer e Fábio Mota
"Os Demónios do Meu Avô", de Nuno Beato