Publicado em 4 Mar. 2016 às 21:48, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Celebridades, Bastidores)
George Clooney e Sasha Baron Cohen foram bastante duros com o candidato à presidência dos EUA.
A antestreia do seu novo filme "Grimsby" ("Irmãos e Espiões") nos Estados Unidos, foi a ocasião escolhida pelo britânico Sacha Baron Cohen para mostrar o pouco carinho que tem por Donald Trump.
Antes da sessão, que teve lugar quinta-feira, em Los Angeles, Cohen apareceu com um boné da propaganda eleitoral de Trump e fingiu ser um grande apoiante do favorito republicano. Em declarações citadas pelo The Hollywood Reporter, apelidou-o de "o maior hooligan de todos os tempos" e comparou-o aos jogos de futebol em Inglaterra: "gritos, violência e abusos". Previu ainda que, caso venha a ser nomeado pelo seu partido, Trump irá escolher Bill Cosby (ator recentemente envolvido em multiplas acusações de assédio) como candidato a vice-presidente. Cohen relembrou também como a história provou que "um tipo aos gritos a espalhar ódio racial em comícios nunca fez mal a ninguém".
O próprio filme "Grimsby" é tudo menos amigo de Trump e coloca o político a contrair SIDA numa cena dos créditos finais.
No mesmo dia, numa entrevista ao jornal britânico The Guardian, outra estrela de Hollywood fez ouvir a sua voz contra o milionário. George Clooney disse que Trump "é apenas um oportunista" e "um fascista xenófobo".
Clooney reafirmou o seu apoio à candidata democrata, Hillary Clinton e disse ter planos para fazer uma ação de recolha de fundos para a campanha da senadora.
O mais recente filme com George Clooney, "Hail, Caesar!" (Salve, César!), realizado pelos irmãos Coen, está neste momento em exibição em Portugal.