Publicado em 3 Nov. 2017 às 11:52, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Indústria cinematográfica, Box office)
O estúdio quer mais dinheiro dos exibidores e garantias de que o seu filme será protegido da concorrência.
A Disney pede 65% da receita bruta de bilheteira do filme "Star Wars: Os Últimos Jedi" às salas de cinema norte-americanas - diz o The Wall Street Journal - uma percentagem mais alta do que a norma no mercado e 1% acima do que foi exigido para "O Despertar da Força", acrescenta a Forbes.
Além do quinhão superior aos habituais 60-55%, o mais poderoso dos grandes estúdios norte-americanos obriga a que o filme permaneça em exibição na maior sala de cada complexo durante quatro semanas - ao invés das habituais duas.
O que parece ser uma novidade absoluta é a cláusula do contrato de exibição que prevê penalizações de 5% caso alguma sessão não seja exibida.
No atual cenário das audiências de cinema nos EUA, aos donos das salas só resta aceitar os termos propostos, ou passar ao lado de um dos títulos com maior potêncial comercial do final do ano. E, claro, comprometer as relações com o estúdio que lidera o mercado com 26% de quota de box office do ano passado.
O anterior episódio da saga, "Star Wars: O Despertar da Força", somou 936 milhões de dólares na América do Norte, a que se juntaram 1.131 milhões no resto do mundo para uma receita bruta global de 2.068 milhões de dólares.
Tendo dado os primeiros passos no mundo dos Jedi em "Star Wars: O Despertar da Força" (2015), Rey junta-se a Luke Skywalker numa aventura onde conta com a companhia de Leia, Finn e Poe, para descobrirem novos mistérios da Força e outros segredos do passado.
"Star Wars: O Último dos Jedi" tem estreia mundial a 14 de dezembro.