Cartaz de cinema

Destaques da semana na RTP2 (26 de abril a 2 de maio 2021)

Publicado em 24 Abr. 2021 às 12:03, por filmSPOT, em Notícias de televisão e séries

Destaques da semana na RTP2 (26 de abril a 2 de maio 2021)

A RTP2 prossegue a aposta em séries dos Países Baixos. Há cinema de Federico Fellini e Park Chan-Wook e, como é hábito, documentários, dança e concertos.

Esta semana, a RTP2 continua a apostar na ficção originária dos Países Baixos. Estreia a belga "Os Doze Jurados" que acompanha a difícil tarefa dos jurados durante um julgamento de homicídio; e holandesa "Voos Turbulentos", sobre os primórdios da aviação civil na Holanda.

Nos documentários, "Autópsia: Percurso de uma Criação" olha sobre o processo criativo da obra "Autópsia" de Olga Roriz. Depois, o Dia Mundial da Dança é assinalado com "Bow", que mostra o regresso ao palco da Companhia Nacional de Bailado depois do grande confinamento, e "Ressaca" mostra como a crise financeira no Brasil, entre 2016 e 2018, atingiu diretamente o cenário artístico.

A série documental "O Tempo dos Operários", recorda os movimentos operários e as lutas dos trabalhadores e a minissérie "Maio de 68: Laboratório de Revoluções" lembra os portugueses que participaram nessa revolução e o que pensam e fazem os seus netos.

Ainda no mesmo género, a RTP2 exibe o documentário "Gado Apocalíptico: A Carne Que Mata O Planeta" sobre o impacto da indústria da carne nas alterações climáticas; e a série documental "Sons da Natureza" dedicada à descoberta da incrível variedade de sons produzidos pelos ecossistemas.

Nas noites de cinema, é exibido "A Criada", do cineasta sul-coreano Park Chan-Wook, um thriller sensual e perversamente divertido, baseado no romance "Na Ponta dos Dedos" da britânica Sarah Waters; "Fellini 8 ½", um dos clássicos de Federico Fellini; e "O Que Há De Novo No Amor?", de Mónica Santana Baptista, Hugo Alves, Hugo Martins, Tiago Nunes, Rui Alexandre Santos e Patrícia Raposo, sobre encontros e desencontros amorosos de seis amigos de uma banda.

No que diz respeito à música, é exibido "O Duelo de Morricone", concerto com música escrita para filmes por compositores lendários como Ennio Morricone, Nino Rota, Sonny Bono e Bernard Herrmann; estreia a ópera "Rigoletto", de Verdi, tal como surgiu no Festival de Bregenz numa encenação de Philipp Stölzl para o palco do lago Bregenz; e o Concerto Comemorativo do Dia Mundial da Língua Portuguesa 2021, uma viagem musical de esperança, força e resiliência, com a soprano Raquel Camarinha, a Orquestra Filarmónica Portuguesa e o maestro Osvaldo Ferreira.

Programação para ser vista na RTP2, ou através da RTP Play.

Sons da Natureza (estreia)

RTP2, segunda, 26 de abril, 16h00

Série documental

Afine os ouvidos e imagine que está no meio da natureza onde existe uma incrível variedade de sons. Nesta série documental de 3 episódios, os melhores especialistas do mundo levam-nos à descoberta dos sons produzidos por animais marinhos, pássaros e outros animais ou insetos terrestres. Percorrendo os cinco continentes, das florestas de Bornéu às águas quentes da Polinésia e aos vales selvagens dos Alpes, partimos à descoberta dos sons produzidos pelos ecossistemas. Desde a pequenina cigarra, que pode cantar a mais de 80 decibéis, aos sons que os morcegos emitem, impercetíveis ao ouvido humano, o alcance dos sinais acústicos vai muito além da imaginação.

A Criada (2016) - estreia

RTP2, na noite de segunda para terça, 27 de abril, 00h15

Filme

Filme do cineasta sul-coreano Park Chan-Wook (Oldboy - Velho Amigo", "Thirst - Este é o Meu Sangue", "Vingança Planeada"), baseado no romance "Na Ponta dos Dedos", da escritora britânica Sarah Waters. Um thriller sensual e perversamente divertido.

Coreia do Sul, 1930. Durante a ocupação japonesa, a jovem Sook-Hee (Kim Tae-ri) é contratada como criada de Hideko (Kim Min-Hee), uma jovem órfã japonesa, herdeira de uma grande fortuna, que leva uma vida isolada ao lado de um tio autoritário e dominador. Mas a criada é aliada de Fujiwara, um vigarista que planeia conquistar o coração de Hideko e roubar a sua fortuna. Tudo corre bem até que uma amizade inesperada surge entre as duas raparigas. Sook-Hee começa aos poucos a compreender as motivações de Hideko e as duas mulheres descobrem emoções inesperadas.

Autópsia: Percurso de uma Criação (estreia)

RTP2, terça, 27 de abril, 23h40

Documentário

Um olhar sobre o processo criativo da obra de Olga Roriz, "Autópsia", e o processo de construção de uma linguagem coreográfica. Filme documental do realizador Henrique Pina.

Para comemorar os 25 anos da Companhia Olga Roriz, Henrique Pina documentou os quatro meses de preparação para a criação de "Autópsia". O filme documental desvenda o processo de construção de uma linguagem coreográfica, génese das primeiras ideias até se estabelecer, através da coreografia, um significado, uma narrativa, um conceito. O espectador é levado a percorrer esse caminho, acompanhando os elementos que dão corpo a esse processo, ao longo de quatro meses de ensaios e preparações. Espreita-se a forte ligação entre a coreógrafa e os seus intérpretes, este aspeto único na forma de trabalhar de Olga Roriz, tão evidente nesta obra, é a base para diversas sequências exploradas no documentário, desde trabalhos de improvisação a diálogos entre os intérpretes e a coreógrafa sobre conceitos que assumem uma presença fundamental nas suas vidas.

Os Doze Jurados (estreia)

RTP2, quarta, 28 de abril, 22h10

Série

Série belga de 10 episódios que acompanha a difícil tarefa dos jurados de um julgamento de assassinato.

Doze cidadãos são convocados para o júri de um polémico caso de assassinato. Não têm uma tarefa fácil pela frente, vão decidir sobre a culpa ou inocência da respeitada diretora Frie Palmers, acusada de dois homicídios. O julgamento não é apenas decisivo para o destino de Frie. A vida dos membros do júri também muda por causa do sensacional caso. Com o passar do tempo, o julgamento torna-se num julgamento não apenas do acusado, mas também dos próprios membros do júri.

Ressaca

RTP2, quarta, 28 de abril, 23h30

Documentário

Documentário sobre a crise financeira no Brasil que, entre 2016 e 2018, atingiu diretamente o cenário artístico.

Depois de anos de esperança e desenvolvimento, o Brasil está em crise. Entre 2009, ano em que recebeu os Jogos Olímpicos, e 2017, quase uma década se passou durante a qual o destino do país mudou. Metáfora de uma cidade prestes a afundar-se, a famosa casa de ópera do Rio de Janeiro, ícone da cidade maravilhosa, ameaça fechar. Os bailarinos, músicos da orquestra, assistentes de palco e demais funcionários do Theatro Municipal deixaram de ser pagos. Ao resistir, e tentar manter a instituição apesar das dificuldades financeiras, tornaram-se heróis diários. O teatro continua a ser um paraíso de beleza e graça cercado pela violenta confusão que reina na cidade. Mas por quanto tempo mais?

O documentário de Patrizia Landi e Vincent Rimbaux acompanha o corpo artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro no cenário do colapso do estado que resultou na suspensão e instabilidade dos salários entre os anos de 2016 e 2018 e regista a espera marcada pelos dias que se alongam, sem boas notícias, e a resistência, pois a despeito da ruína e da miséria é preciso produzir e sobreviver.

O Tempo dos Operários (estreia)

RTP2, quinta, 29 de abril, 20h30

Série documental

Os movimentos operários e as lutas da classe trabalhadora, numa série documental de 4 episódios.

Por meio de revoluções, guerras e progresso social, a classe trabalhadora desempenha há mais de 300 anos um papel essencial na história dos países europeus. Série documental de 4 episódios que recorda o que as nossas sociedades devem aos movimentos operários e às suas lutas. A história começa no século XVIII. Mas a luta continua até hoje. As instituições e os valores das democracias em que vivemos derivam em grande parte das reivindicações mais antigas da classe trabalhadora: sendo o sufrágio universal ou a solidariedade social alguns dos melhores exemplos. A nossa cultura, a maneira como nos vestimos, a música que ouvimos, os filmes a que assistimos e os próprios meios de comunicação social, dependem muito da cultura popular dos trabalhadores de outrora. Finalmente, em toda a Ásia, África e América Latina, milhões de mulheres e homens vivem agora experiências semelhantes às da classe trabalhadora europeia dos séculos XVIII e XIX. Através de testemunhos e fotografias contemporâneos, fluindo constantemente entre a história e situações atuais, religamos os fios da memória de ontem e de hoje.

Bow (estreia)

RTP2, quinta, 29 de abril, 23h00

Documentário

"O título do filme está ligado ao movimento de reverência ou agradecimento, que acontece no final de qualquer espetáculo. Nestes tempos de luta, o filme conta a história da Companhia Nacional de Bailado na sua passagem pela COVID 19. "Bow" surge como uma reação ao momento que vivemos e pode ter vários significados: por um lado sermos humildes para com os tempos atuais, estarmos gratos por estarmos vivos e saudáveis e por outro lado, a derrota por não termos a capacidade de nos tocar e trabalhar em todo o seu potencial. No final de contas, trata-se de uma dualidade constante – possibilidades e limitações – e chegar a um acordo com ela, ceder a esta situação e aceitá-la pelo que é e, portanto, fazer-lhe uma reverência final." - Paul E. Visser

Após tempos de isolamento físico e social, chegou a hora de se avançar para o 'novo normal'. Mas como definir este novo normal? O documentário de Paul E. Visser acompanha os bailarinos no seu regresso ao palco, no chamado 'novo normal'. Contudo, após este tempo de isolamento físico e social pautado por novos caminhos psicológicos e reencontros com possíveis medos remanescentes, podemos realmente falar sobre 'um retorno ao normal"? Coloquemos então a seguinte questão: como mudou o Covid 19, do ponto de vista mental e consequentemente artístico, a abordagem dos bailarinos da CNB em relação à dança? Durante o documentário, acompanhamos os bailarinos dentro e fora do teatro. No tempo de inatividade fora do teatro compartilhando visões artísticas individuais que se reúnem como um todo, e dentro das paredes do teatro onde estas visões serão transformadas em movimento. Uma visão aproximada e pessoal dos bailarinos que regressam ao palco e que compõem um todo artístico chamado CNB.

Fellini 8 ½ (1963)

RTP2, sexta, 30 de abril, 23h00

Filme

Um dos grandes clássicos de Federico Fellini (1920-1993), um filme sobre o próprio cinema, com Marcello Mastroianni a interpretar um sublime alter-ego do mestre Fellini.

Guido Anselmi (Marcello Mastroianni), um realizador de sucesso, está envolvido na rodagem de um filme dispendioso e ambicioso, no qual se sente totalmente perdido. Em plena crise de inspiração, refugia-se numas termas nas proximidades do local de rodagem. Carla (Sandra Milo), a sua excêntrica amante, visita-o e pouco depois surge também Luísa (Anouk Aimée), a sua resignada e sofredora mulher. Todos os seus fantasmas lhe aparecem, como que em sonhos, misturados com as pessoas reais que frequentam o local ou que o vêm visitar: familiares, atores, produtores, críticos e intelectuais sofisticados que lhe querem vender ideias. Como não consegue encontrar soluções para o seu próximo filme, Guido mergulha nas recordações de infância e a sua imaginação divaga. Por fim, regressa ao local de filmagem disposto a renunciar a tudo, mas o público, sob a alucinante forma de uma espécie de circo humano, obriga-o a continuar e aponta-lhe o caminho a seguir.

O Duelo de Morricone

RTP2, sábado, 1 de maio, 15h50

Concerto

O concerto mais perigoso de sempre. O oeste selvagem encontra o som comovente da Itália. Gângsteres destemidos de Nova Iorque encontram cowboys da pradaria empoeirada. O Padrinho encontra o Taxi Driver. E a magia do cinema encontra a riqueza sonora de uma orquestra sinfónica de excelência. Um concerto único que apresenta uma seleção de bandas sonoras de clássicos do cinema, desde os icónicos Spaghetti Westerns de Sergio Leone aos modernos filmes de máfia de Francis Ford Coppola e aos filmes de culto de Quentin Tarantino. A Orquestra Sinfónica Nacional Dinamarquesa, dirigida pela maestrina Sarah Hick a que se juntam artistas convidados, interpreta música escrita para filmes, de compositores lendários como Ennio Morricone, Nino Rota, Sonny Bono e Bernard Herrmann.

Rigoletto, no Festival de Bregenz (estreia)

RTP2, sábado, 1 de maio, 22h10

Ópera

Ópera de Verdi na espetacular encenação de Philipp Stölzl para o palco do lago Bregenz.

"Rigoletto", obra-prima de Giuseppe Verdi (1813-1901), atraente, bela e de gelar o sangue, é apresentada pela primeira vez no palco do lago Bregenz. O encenador Philipp Stölzl, conhecido pelas suas produções de sucesso nas principais casas de ópera da Europa, e também pelos videoclipes para Madonna ou para a banda alemã Rammstein, concebeu um cenário espetacular para o palco do lago Bregenz, uma obra-prima tecnológica que destaca os contrastes marcantes entre espetáculo e drama. "Rigoletto" tornou-se numa das óperas mais populares de todo o repertório de Verdi, com uma partitura magistral para o barítono, soprano e tenor. O excelente elenco liderado por Vladimir Stoyanov como Rigoletto, Stephen Costello como Duque de Mântua e Mélissa Petit como Gilda é acompanhado pela Orquestra Sinfónica de Viena sob a direção do maestro Enrique Mazzola.

O Que Há De Novo No Amor? (2011)

RTP2, na noite de sábado para domingo, 2 de maio, 00h10

Filme

Filme de Mónica Santana Baptista, Hugo Alves, Hugo Martins, Tiago Nunes, Rui Alexandre Santos e Patrícia Raposo. A história de seis amigos que se encontram para ensaiar a sua banda e juntos vão descobrindo o que há de novo no amor...

Seis amigos juntam-se todas as noites numa cave para tocar música. Mas durante o dia, para as coisas da vida, não há ensaios. Cada tentativa deixa marcas. O João não tem coragem para se separar da namorada e o seu refúgio é a canção que está a escrever para a Inês. A Rita deixou o Ricardo, foi encontrada por Rafael, mas ainda se sente perdida. O Eduardo achava que já não gostava da Maria, mas depois do que fez já não pode voltar atrás. O Marco luta pelo amor de outro rapaz, mas não se ilude com fantasias. O Samuel acredita no amor eterno, mas algo não está bem porque os amigos não sabem dele. A Inês, para se sentir segura, gosta de experimentar e agora anda a ver o que dá com o João. E a banda começa a desmembrar-se.

Gado Apocalíptico: A Carne Que Mata O Planeta (estreia)

RTP2, domingo, 2 de maio, 18h30

Documentário

A produção de alimentos, e especificamente a indústria da carne, tem um grande impacto nas alterações climáticas e é um assunto globalmente discutido. A pecuária é responsável por até 80% do desmatamento na Amazónia e gera 18% de todas as emissões de gases de efeito estufa, mais do que carros, aviões e todos os outros meios de transporte juntos.

O escritor, jornalista e ativista George Monbiot está numa missão para prevenir uma catástrofe ecológica. Viajando pelo Reino Unido, Finlândia e Holanda, investiga até que ponto a nossa demanda por carne nos está a levar para um desastre global e como poderemos reverter os danos causados ao meio ambiente. Ao longo da sua jornada encontra-se com especialistas, incluindo ecologistas, conservacionistas e agricultores, para compreender o impacto que a produção de alimentos tem na terra e no meio ambiente. George analisa fontes alternativas de alimentos e explora ideias novas e revolucionárias que podem restaurar o mundo natural e ainda assim alimentar biliões de pessoas.

Maio de 68: Laboratório de Revoluções

RTP2, domingo, 2 de maio, 19h30

Minissérie documental

Maio de 68, cinquenta anos depois. Minissérie documental de 2 episódios.

O que foi o maio de 68 em Paris? Os portugueses que participaram nessa revolução. Cinquenta anos depois o que pensam ou fazem os netos daqueles que em 68 quiseram ser realistas, pedindo o impossível?

Voos Turbulentos (estreia da série)

RTP2, domingo, 2 de maio, 22h10

Série

Dois pioneiros, um sonho. Série holandesa de 8 episódios sobre os primórdios da aviação civil na Holanda.

Os fundadores da aviação holandesa, o visionário Albert Plesman e o oportunista Anthony Fokker, estão inexoravelmente ligados um ao outro. Enquanto o mundo recuperava de uma guerra e se encaminhava para um novo conflito, os dois homens, de personalidades opostas, unem esforços para estabelecer a aviação civil na Holanda e criar marcas globais que ainda hoje existem.

A história retrata a relação simbiótica mas tempestuosa entre Albert Plesman (1889-1953), fundador da KLM, e Anthony Fokker (1890-1939), famoso piloto e fabricante de aeronaves, entre 1919 e 1930. Embora compartilhem a mesma paixão por voar, Albert e Anthony não poderiam ser mais diferentes um do outro. Nascido num ambiente humilde, Albert Plesman era um homem fisicamente imponente, de família calvinista, trabalhador e honesto, com um casamento feliz e duradouro. Anthony Fokker, com uma pequena estatura, vinha de uma família rica, era um notório playboy e mulherengo que não obedecia a regras. A tragédia, mas também o drama cativante, reside no facto de os dois precisarem um do outro. Albert precisava de aviões para a sobrevivência da KLM, Anthony precisava de um grande cliente para comprar os seus aviões. Apesar das enormes diferenças que os separavam, juntos garantiram que a Holanda tivesse um papel importante no campo da aviação.

Concerto Comemorativo do Dia Mundial da Língua Portuguesa 2021 (estreia)

RTP2, domingo, 2 de maio, 23h05

Concerto

Viagem musical de esperança, força e resiliência, com a soprano Raquel Camarinha, a Orquestra Filarmónica Portuguesa e o maestro Osvaldo Ferreira.

Celebrando o Dia Mundial da Língua Portuguesa e o 5º Centenário da Viagem de Circum-navegação de Fernão de Magalhães, que demonstrou pela primeira vez ser possível a ligação marítima entre o Atlântico e o Pacífico, a Orquestra Filarmónica Portuguesa, sob a direção do maestro Osvaldo Ferreira, apresenta "O Oceano Que Nos Liga – Na senda da primeira circum-navegação, a música como elemento de união entre povos". Uma viagem musical de esperança, força e resiliência, que tão bem caracterizaram a Viagem de Circum-navegação de Fernão de Magalhães e Elcano e caracterizam o momento presente, especialmente desafiante para o sector artístico em Portugal e no mundo, com obras de grandes compositores nacionais dos séculos XX (Joly Braga Santos e Fernando Lopes-Graça) e XXI (Luís Tinoco) e a obra "Faro de Última Esperanza" (Farol da Última Esperança) do compositor chileno Rafael Díaz.

Intérpretes:

  • Raquel Camarinha (Soprano)
  • Orquestra Filarmónica Portuguesa
  • Direção de Osvaldo Ferreira

Programa:

  • Joly Braga Santos (1924-1988) - Divertimento Nº1, Op.32
  • Luís Tinoco (1969) - From the Depth of Distance
  • Fernando Lopes-Graça (1906-1994) - Sinfonietta em homenagem a Haydn
  • Rafael Díaz (1965) - Faro de Última Esperanza

Concerto gravado no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, Lisboa, no dia 2 de maio de 2021.