Daniel Craig quer continuar a ser 007

Começou em 2006 com "Casino Royale". Em outubro chegará aos cinemas "Spectre", o seu quarto filme na pele do agente secreto James Bond, mas Daniel Craig, de 47 anos, recusa a ideia de que está pronto para deixar a personagem.

Numa entrevista ao suplemento de domingo do jornal britânico Daily Mail, afirma: "Está a tornar-se cada vez mais fácil porque estou a fazer menos cenas de ação. Tenho muitos duplos excelentes. Trabalho até à exaustão. Mas é assim a vida. Vou continuar até não ser fisicamente capaz. Tenho contrato para mais um, mas não vou fazer previsões".

Craig responde desta forma a rumores que circularam nas últimas semana sobre a sua substituição no papel de 007.

Em "Spectre", uma mensagem enigmática do passado envia James Bond (Daniel Craig) numa missão não autorizada à Cidade do México e daí para Roma, onde conhece Lucia Sciarra (Monica Bellucci), a bela viúva de um criminoso. Com a ajuda dela consegue infiltrar-se numa reunião secreta onde descobre a existência de uma organização sinistra conhecida como SPECTRE.

O mesmo jornal refere ainda que este será o filme de 007 mais caro de sempre com um custo anunciado de 200 milhões de libras (equivalente a 270 milhões de euros). E uma parte nada desprezível desse orçamento foi gasta a destruir automóveis de luxo, incluíndo sete Aston Martin DB10 construídos especialmente para a produção.

Uma dessas cenas, rodada em Roma entre o Vaticano, o Coliseu e as margens do Rio Tibre, envolveu Bond ao volante do seu Aston Martin, a perseguir um dos vilões que conduzia um Jaguar C-X75. Gary Powell, coordenador de duplos, disse ao Daily Mail: "Eles iam direitos ao Vaticano a quase 180 km/h. Trabalhámos toda a noite para apenas quatro segundos de filme".

Noutra ocasião, uma aeronave atravessa um típico chalé alpino para se despenhar num Land Rover que explode em chamas. Tudo feito à moda antiga, em ação real, sem recurso a imagens geradas por computador.

"Spectre" estreia em Portugal a 6 de novembro.