Calendário de transmissões de ciclismo no Eurosport Portugal (março 2021)

O ciclismo conheça a ganhar ritmo em março, após terem sido cumpridas algumas das primeiras provas do calendário, como a Volta aos Emirados Árabes Unidos, ou o fim de semana de abertura das clássicas belgas e holandesas. Agora, o canal prepara um mês com mais de uma dezena de competições ao maior nível com as habituais "clássicas da primavera" e as corridas que marcam a preparação para a Volta à Itália.

Calendário de transmissões de ciclismo março 2021

Strade Bianche (feminina e masculina) – 6 de março (World Tour)

Prova de um dia a contar para o World Tour, a mais importante categoria do ciclismo profissional de estrada. Disputa-se nas estradas toscanas, ao longo de 184 km do lado masculino e 136 km na corrida feminina, com partida e chegada à cidade de Siena. O seu nome refere-se às "estradas brancas", segmentos de terra batida (em italiano "sterrato") que, com as curtas subidas que pontuam o percurso, lhe conferem um carisma que tem aumentado de ano para ano. Este ano serão 63 km fora do asfalto, repartidos por 11 setores, na prova dos homens, e 30 kms para as mulheres, em 8 setores.

Grand Prix Jean-Pierre Monseré – 7 de março (categoria 1.1)

Prova de um dia disputada na Bélgica e incluída no calendário profissional do europeu, com a categoria 1.1 da União Ciclista Profissional (o primeiro número designa a duração da prova, sendo 1 usado para as corridas de um só dia, e 2 para as corridas por etapas. O segundo número refere-se à categoria que pode ser Pro, 1, ou 2).

Com quase 201 km, homenageia o ciclista Jean-Pierre Monseré, campeão do mundo de estrada em 1970 que morreu num acidente sete meses após conquistar o título. O percurso em circuito tem apenas uma dificuldade, a subida de 1,1 km em empedrado do Gitsberg, ultrapassada por onze vezes. Contará com a presença de cinco equipas do World Tour, oito da segunda categoria, Pro Teams, e 11 equipas continentais.

Paris - Nice – 7 a 14 de março (World Tour)

Primeira prova por etapas do World Tour disputada este ano na Europa, reparte-se por oito tiradas, incluindo um conta-relógio individual de 14,4 km e duas chegadas em alto, uma delas em alta montanha, no penúltimo dia.

Tirreno - Adriático – 10 a 16 de março (World Tour)

Disputada quase em simultâneo com a prova francesa, tem sete etapas e termina com um conta-relógio individual de 11,1 km. Pelo meio, três chegadas em subida e uma em alta montanha.

Danilith Nokere Koerse – 17 de março (1.Pro)

Mais uma corrida de um dia na região da Flandres, este ano a cumprir a 75.ª edição, e só em sete ocasiões o vencedor não nasceu na Bélgica ou na Holanda. O último, em 2017, foi o sprinter francês Nacer Bouhanni. Desta vez, apresentam-se à partida 13 equipas World Tour, um recorde. O percurso tem 195 km tradicionalmente disputado num circuito com passagens repetidas pelos típicos "muros" destas clássicas flamengas - pequenas subidas muito duras - e por estradas estreitas com setores em piso empedrado.

Bredene Koksijde Classic – 19 de março (1.Pro)

Mais um capítulo nas clássicas flamengas desta altura do ano, a antiga Handzame Classic, que mudou de nome em 2019 graças à alteração no local de partida e chegada, é tipicamente uma corrida para sprinters e bastante mais plana do que as suas colegas de calendário.

Milão - San Remo – 20 de março (World Tour)

A mais longa de todas as provas do calendário ciclista mundial - aproxima-se dos 300 km - é um primeiro dos cinco monumentos do ciclismo mundial a ser disputado. A designação distingue algumas das mais antigas e prestigiadas provas (as outras sendo o Tour de Flandres, o Paris-Roubaix, a Liège-Bastogne-Liège e o Giro di Lombardia). Tipicamente, é vista como uma prova destinada aos sprinters, com um percurso quase todo plano.

Trofeo Alfredo Binda – 21 de março (World Tour)

Prova que desde 2016 integra o World Tour Feminino, disputa-se em 130 km, com um circuito final que inclui uma subida decisiva.

Volta a Catalunha – 22 a 28 de março (World Tour)

A centésima edição da tradicional prova catalã é composta por sete etapas, com duas chegadas em alto e, pela primeira vez em 14 anos, um contra-relógio individual.

Bruges - La Panne – 24 e 25 de março (World Tour)

Prova de um dia disputada na Bélgica, ao longo de 204 km divididos por dois circuitos. A estrada é plana, mas os ventos podem desempenhar um papel fundamental para reduzir o número de ciclistas que chegam ao final capazes de disputar a vitória ao sprint.

Gante Wevelgem – 28 de março (World Tour)

Mais uma clássica da Flandres, com as características típicas destas provas. Principais intervenientes, o vento e a chuva, se aparecerem; os 23% de pendente máxima da subida empedrada do Kemmelberg e a perigosa descida que se lhe segue. Quem chegar na frente, terá então oportunidade de disputar a vitória.

Dwars door Vlanderen (Através da Flandres) – 31 de março (World Tour)

Aproximadamente 180 km com 12 "muros" e três setores de pavé (empedrado). Está resumida a última prova flamenga de março. Mais uma que só por sete vezes foi vencida por corredores de outra nacionalidade que não belgas, ou holandeses.

Para narrar e comentar as provas, o Eurosport conta com a habitual equipa de comentadores e especialistas de ciclismo Luís Piçarra, Paulo Martins, Olivier Bonamici, José Azevedo, Gonçalo Moreira e Frederico Bártolo.