Publicado em 11 Set. 2017 às 13:42, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Cinema Português, Oscars)
A escolha da academia portuguesa caiu sobre "São Jorge", de Marco Martins.
Os membros da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas escolheram o filme "São Jorge", do realizador Marco Martins, com produção de Maria João Mayer de Filmes do Tejo, para representar Portugal na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, nos Óscares da Academia Americana de Cinema e na categoria de melhor filme ibero-americano, nos Prémios Goya, da Academia Espanhola.
"São Jorge" conta a história de Jorge, um pugilista desempregado que tenta a todo o custo encontrar formas de sustentar a sua família durante a crise financeira que se instalou em Portugal em 2011, um papel que valeu a Nuno Lopes o prémio de melhor ator no Festival de Veneza em 2016.
O filme estreou em Portugal a 9 de março de 2017. O elenco incluia ainda Mariana Nunes, David Semedo, José Raposo, Gonçalo Waddington e Beatriz Batarda.
A 90ª Gala de entrega dos Óscares está agendada para 4 de março de 2018.
A 32ª Edição dos Prémios Goya terá lugar a 3 de fevereiro de 2018, em Madrid.
Sinopse
Jorge é um pugilista desempregado que corre o risco de perder o seu filho e a sua mulher, quando esta decide regressar ao Brasil. Em desespero, aceita trabalhar numa empresa de cobranças difíceis. Ironicamente, Jorge passa a intimidar aqueles que, como ele, se veem a braços com dívidas que não conseguem pagar. Motivado pela fé e por uma vida melhor para a sua família, vê-se empurrado para um caminho de marginalidade.
O cineasta português Marco Martins, nasceu em 1972, em Lisboa. Em 1994, formou-se pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa.
Entre 1994 e 1998, escreve e realiza as curtas-metragens "Mergulho no Ano Novo", que recebeu o prémio de Melhor Curta-metragem Nacional no Festival Internacional de Curtas-Metragens de Vila do Conde, e também "No Caminho Para a Escola", que foi galardoado com os prémios Melhor Curta-metragem e Melhor Realizador no VII Festival Ibérico de Cinema de Badajoz e Prémio Eixo Atlântico no Festival de Ourense.
Durante esse período, realiza igualmente vários filmes publicitários e, em 2002, funda a sua própria produtora de publicidade, a Ministério dos Filmes, distinguida com vários prémios internacionais.
Em 2005, estreia no Festival de Cannes a sua primeira longa-metragem, "Alice, que nesse mesmo ano é escohida como o filme português candidato aos Óscares na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
"São Jorge" é a terceira longa-metragem do realizador e sucede a "Como Desenhar Um Círculo Perfeito" (2009).