Cartaz de cinema

"Antártida: Vida no Limite": o canal National Geographic dá a conhecer a dura realidade do Polo Sul

Publicado em 8 Nov. 2016 às 13:22, por filmSPOT, em Notícias de televisão e séries (Temas: Estreias)

"Antártida: Vida no Limite": o canal National Geographic dá a conhecer a dura realidade do Polo Sul

"Antártida: Vida no Limite" vai mostrar o duro quotidiano dos homens e mulheres que trabalham na Base Scott, na região Antártica. A estreia no National Geographic Channel acontece na terça feira, 15 de novembro, às 22h10.

São 02h02, já se passaram 12 horas desde o começo da tempestade a 150 quilómetros da base. O vento está a 50 quilómetros hora e a temperatura regista 35 graus negativos. Na Antártica, isto é apenas um dia normal de trabalho, no mais frio, seco e selvagem continente do planeta, cerca de 14 milhões de metros quadrados de deserto.

Os pesquisadores arriscam-se nestas situações extremas para conseguirem levar a cabo os seus projetos científicos apoiados por pequenos postos avançados que se dedicam a mantê-los vivos.

A vida na base da Antártida é como uma verdadeira instalação noutro planeta, quase como uma estação espacial no gelo. Cada pessoa está totalmente concentrada na ciência – envolvida em projetos científicos para saber mais acerca do nosso planeta - ou a apoiar as pesquisas, tornando o espaço habitável.

Na série "Antártida: Vida no Limite", os espectadores vão ter acesso inédito aos cientistas da Base Scott e às suas missões; vão poder ver os homens e mulheres nos bastidores, responsáveis por manter todas a gente viva e de saúde.

"Quando sais à rua, tudo se torna branco. O céu é branco. Tudo a teus pés é branco. Não deixas pegadas. Não tens qualquer sentido de orientação. Não é um lugar seguro para se estar", diz Rob Teasdale, engenheiro de campo.

Nas palavras do Dr. Ari Friedlander, cientista do Megafauna Project, a Antártica é: "um lugar muito desconfortável. Não é um lugar onde me sinta em casa. É, na verdade, o espaço mais selvagem e natural que alguma vez vi. Porque aqui é possível reconhecer rapidamente que estamos num lugar e num ambiente onde nenhum ser humano deveria estar".

Resumo dos episódios

"Antártida Tempestiva"

Terça-feira, 15 de novembro, às 22h10

Seis equipas de cientistas, cada uma estudando diferentes áreas e aspetos da Antártida, chegam ao continente depois de anos de planeamento e milhares de dólares em despesas.

Este continente é o lar das condições mais frias, ventosas e secas do planeta e, sem a base Scott, o centro neozelandês para missões na Antártida, estas equipas não conseguiriam sobreviver.

Uma das equipas é responsável por estudar o desenvolvimento interior do Monte Erebus, o vulcão mais ativo do planeta. Outra, vai atravessar o Ross Ice Shelf, um pedaço de gelo flutuante do tamanho da França.

A dois milhares de milhas de distância, a Antarctic Peninsula Team está à procura de baleias para mapear os seus movimentos.

Os resultados de cada equipa podem ter implicações vitais na compreensão das mudanças climáticas e na forma estão a afetar a vida em todo o mundo.

"Interdito ao Público"

Terça-feira, 22 de novembro, às 22h10

Os cientistas enviados para a Antártida estão acostumados a temperaturas baixas, mas pouco experimentaram as condições extremas provocadas pela tempestade que está a varrer a base Scott e o Ross Ice Shelf. Com uma visibilidade inferior a 30 metros, ventos de 97 km/h e temperaturas abaixo dos 38 graus negativos.

As consequências podem ser mortais. A base suspende todas as missões e voos, deixando-os mais isolados do mundo do que nunca.

Os cientistas que se encontram a mais de 97 km da segurança da base em Ross Ice Shelf, não têm escolha e permanecem nas suas tendas até a tempestade passar.

Os que se encontram na água não estão melhores. A três mil km de distância, uma equipa que estuda as baleias está encalhada e longe do navio principal devido à falta de visibilidade causada pele neve.

"Resolução"

Terça-feira, 29 de novembro, às 22h10

A equipa do Monte Erebus não só teve dificuldades em aterrar como vê o seu equipamento computorizado funcionar mal por causa do frio.

Entretanto, os motores do Polar Star, da guarda costeira dos EUA, falham na altura em que o navio começava a abrir caminho através do gelo, para escoltar o abastecimento de mantimentos até ao continente.

A 68 km da Scott Base, nos Dry Valleys de Antártica, uma equipa conseguiu mapear a única parte do continente que não está coberta de gelo. Mas com vento forte, os membros da equipa lutam para conseguir proteger o seu drone de 80 mil dólares de uma queda aparatosa.

Finalmente, no Ross Ice Shelf, a equipa tem a oportunidade de sair da tempestade e de se dirigir para o seu posto de pesquisa.