"A Mão de Deus" vence prémio da academia italiana de cinema

O cinema italiano premiou os melhores do ano durante a 67.ª edição dos Prémios David di Donatello. A cerimónia decorreu esta terça-feira nos famosos estúdios Cinecittà, em Roma.

"A Mão de Deus" foi consagrado como melhor filme e Paolo Sorrentino considerado o melhor realizador. Silvio Orlando pelo papel em "Ariaferma", e Swamy Rotolo por "A Chiara", foram premiados como melhores actores, Teresa Saponangelo ("A Mão de Deus") e Eduardo Scarpetta ("O Rei do Riso") como melhores actores coadjuvantes.

O filme vencedor, "A Mão de Deus", conta a história de Fabietto Schisa, um rapaz na conturbada Nápoles dos anos 80. A sua vida é feita de alegrias inesperadas, tais como a chegada da lenda do futebol Diego Maradona, e de uma tragédia igualmente imprevista. O destino cumpre o seu papel, a alegria e a tragédia entrelaçam-se e o futuro de Fabietto é traçado.

Silvio Orlando recebeu o Donatello para melhor ator pelo seu trabalho em "Ariaferma", um thriller sobre as dinâmicas de relação entre os prisioneiros e os guardas numa antiga penitenciária prestes a ser desativada.

Do lado das atrizes, Swamy Rotolo, protagonista em "A Chiara", ganhou pelo papel de uma adolescente que tenta descobrir as verdadeiras razões por detrás do desaparecimento do pai poucos dias após o aniversário da sua irmã mais velha.

Vencedores dos Prémios David di Donatello 2022

• Melhor filme: Paolo Sorrentino, "A Mão de Deus"
• Melhor realização: Paolo Sorrentino, "A Mão de Deus"
• Melhor atriz: Swamy Rotolo "A Chiara"
• Melhor ator: Silvio Orlando, "Ariaferma"
• Melhor atriz secundária: Teresa Saponangelo "A Mão de Deus"
• Melhor ator secundário: Eduardo Scarpetta, "O Rei do Riso"
• Melhor documentario: "Ennio", Giuseppe Tornatore
• Melhor primeira obra: Laura Samani, "Piccolo corpo"
• Melhor produção: Andrea Occhipinti, Stefano Massenzi, Mattia Guerra, Gabriele Mainetti, "Freaks Out"
• Melhor curta-metragem: "Maestrale", Nico Bonomolo
• Melhor argumento original: Leonardo Di Costanzo, Bruno Oliviero, Valia Santella, "Ariaferma"
• Melhor argumento adaptado: Monica Zapelli, Donatella Di Petrantonio, "L'Arminuta"
• Melhor direção de fotografia: Daria D'Antonio, "A Mão de Deus" e Michele D'Attanasio, "Freaks Out"
• Melhor montagem: "Ennio", Giuseppe Tornatore
• Melhor cenografia: Massimiliano Sturiale e Ilaria Fallacara, "Freaks Out"
• Melhor banda sonora original: Nicola Piovani, "I fratelli De Filippo"
• Melhor canção original: Manuel Agnelli, "La profondità degli abissi", do filme "Diabolik"
• Melhor som: "Ennio"
• Melhores efeitos visuais: Stefano Leoni, "Freaks Out"
• Melhor guarda-roupa: Ursula Patzak, "O Rei do Riso"
• Melhor maquilhagem: Diego Prestopino, "Freaks Out"
• Melhor cabelo: "Freaks Out"
• Prémio do público: "Me contro te"
• Prémio especial: Sabrina Ferilli