Cartaz de cinema

Salas de Cinema NOS passam a usar pipoca portuguesa

Publicado em 23 Out. 2014 às 19:54, por filmSPOT, em Notícias de cinema (Temas: Indústria cinematográfica)

Salas de Cinema NOS passam a usar pipoca portuguesa

A partir de agora, o ávido consumidor de pipoca nas salas NOS passa a ter a certeza de que está a consumir um produto totalmente nacional.

Ao fim de três anos de investigação e desenvolvimento, com vista a encontrar o tipo de sementes mais adequado e as melhores condições de produção, os cinemas NOS começam agora a receber milho nacional para a produção de pipocas.

O projeto conjunto entre a NOS e a Agromais foi apresentado na Golegã, local onde está implementada a linha de produção de milho nacional para pipocas, e contou com a presença de Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar.

A parceria com a Agromais envolve dez produtores nacionais do Ribatejo: Golegã, Azinhaga, Pombalinho, Pinheiro Grande e Chamusca, numa área superior a 70 hectares. Tem ainda como preocupação um maior controlo qualitativo e quantitativo da produção, tornando-se uma opção mais sustentada e sustentável, traduzindo-se numa redução entre 40% e 60% das emissões de carbono no transporte, afirma a NOS num comunicado enviado à imprensa.

A Agromais prevê produzir este ano cerca de 300 toneladas de milho para pipocas, que serão usadas ao longo de 2015.

A partir de 2016, o objetivo é atingir a produção de 400 toneladas de milho, tornando a empresa autossuficiente. Este projeto envolveu ainda a criação de uma nova linha de secagem, armazenamento e embalagem de milho para consumo alimentar.

A Consulai, empresa de consultoria do setor agroalimentar, agrícola e florestal, foi também importante no processo, com uma participação ativa no projeto de investigação e desenvolvimento, no cálculo da pegada de carbono e no processo de certificação de higiene e segurança alimentar.

Para Luis Mota, administrador da NOS Lusomundo Cinemas "este projeto é o culminar de um intenso trabalho no sentido de transferirmos um investimento que realizamos todos os anos a nível internacional para o mercado português, apoiando a agricultura e os agricultores nacionais. É nosso objetivo, dentro do possível, encontrar parceiros locais que nos permitam alavancar a economia nacional e, em simultâneo, reduzir custos ambientais e processuais, que neste caso são muito significativos, sobretudo devido ao transporte."